Tragédia da Chapecoense completa dois anos

Reportagem: Esporte / Rádio Eldorado - Foto: EFE

Dois anos atrás acontecia a maior tragédia aérea do esporte. Naquele momento a Chapecoense era finalista da Copa Sul-Americana, e viajava para Colômbia para enfrentar o Atlético Nacional pela primeira partida de ida, que seria realizada na quarta-feira (30/11/2016).

Naquela noite, setenta e uma pessoas morreram, entre jogadores, membros da comissão técnica e da diretoria da Chapecoense, jornalistas, convidados e tripulantes. Apenas seis pessoas sobreviveram, três eram jogadores do time: o goleiro Jackson Follman, o zagueiro Helio Zampier Neto e o lateral Alan Ruschel. Dos 20 jornalistas, apenas o locutor da Radio Oeste de Chapecó, Rafael Henzel, sobreviveu. Os outros dois sobreviventes eram tripulantes: a comissária de bordo Ximena Suárez e o técnico de voo Erwin Tumiri.

Para se reestruturar a Chape recebeu auxilio de varias equipes do futebol Mundial. Em 2017, a equipe com uma serie de jogadores emprestados de vários clubes do Brasil e até de fora, conseguiu um belo resultado no Campeonato Brasileiro da Série A, ficando na oitava colocação, assim garantindo vaga na pré-Libertadores. Em 2018 a equipe entrou na segunda fase da competição continental, somando duas derrotas por 1x0 para o Nacional-URU. Já no Campeonato Catarinense a equipe chegou a final da competição, mas perdendo o título para Figueirense por 1x0. Na Copa do Brasil entrou nas oitavas de final, pelo fato de ter disputado a Libertadores. Conseguiu passar pelo Atlético-MG nas penalidades, porém foi parado nas quartas de final pelo Corinthians. Agora, se tratando de Brasileirão em 2018 a equipe viveu momentos instáveis na competição, brigando para ficar longe do Z-4. Neste momento está na 16ª colocação com 41 pontos somados, tendo 38.0% de probabilidade de rebaixamento. Na última rodada do Brasileirão no domingo 02/11, enfrenta o São Paulo na Arena Condá, às 17h.