SUBSTITUINDO AS REGIONAIS
A extinção das SDRs pelo novo Governo do Estado pode dar às associações de municípios o papel de “regionais”. Esta é a estratégia pensada pela maioria dos prefeitos. Amanhã, 13h30min, na capital, acontece encontro dos presidentes de associações como AMREC e AMESC e os seus secretários-executivos. Vão discutir a possibilidade destas entidades assumir o papel burocrático nos convênios do Estado. As associações vão reivindicar inclusive a absorção de alguns servidores do Estado. São aqueles funcionários do Estado cedidos às agora extintas SDRs. Há um grande quebra cabeça burocrático a ser montado para isso funcionar.
PRIORIDADES
Hoje, às 13h30min, acontece na sede da AMREC reunião dos representantes dos 12 municípios da Amrec com entidades como ACIC, CDL, UNESC, entre outras com os deputados do Sul para discutir estratégia de mobilização pelas pautas regionais. A lista de prioridades todos conhecem, resta definir como ser atendido.
COMO ERA BOM
Fato curioso é que especialmente os prefeitos, inclusive os de oposição ao MDB, andam reclamando que a extinção das SDRs distanciou os órgãos do Estado das prefeituras. Isso se agrava porque os órgãos regionais estão praticamente sem autonomia. A verdade é que na teoria as “regionais” eram eficientes, mas na prática nem todas funcionavam. Só empregavam.
NO PÁREO
A colega Karina Manarin aqui do DN antecipou a possibilidade do advogado Jeferson Monteiro em lançar-se candidato a prefeito em Criciúma. Ele está filiado ao MDB há pelo menos quatro anos e inicialmente a pretensão era a disputa à Câmara de Vereadores. Existe um grupo ligado à direção municipal do partido que pretende lança-lo candidato a prefeito. O vice-presidente Ricardo Beloli é um deles.
DAS ESPECULAÇÕES
No Balneário Rincão a tida imbatível condição do atual prefeito Jairo Celoy Custódio pode começar a ter sombra. Existe um grupo de aliados que, por não ter sido atendido nos compromissos paroquianos, busca uma articulação de oposição. O nome a ser procurado deve ser o do empresário Fernando Sellinger, filiado ao PSD, cuja participação na política se restringe à campanha pelo candidato a deputado estadual Ulisses Gabriel.
OPS, ESCAPOU!
Numa entrevista ao SBT Meio Dia, semana passada, o Secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, disse que “empresas contratam grandes escritórios de advocacia para sonegar”. A frase pegou mal e a OAB cobrou explicações do secretário, que recuou. Disse, em nota, que disse aquilo em “um momento acalorado”.
NUNCA EXPLICA
Parece evidente que “as penas jogadas ao ventilador”, por Paulo Eli, quando falou na Assembleia Legislativa sobre a aparente “fábrica de sonegação” que se instalou no Estado vai continuar rendendo. Pior, nos bastidores muitos acham que ele não exagerou, mas como não pode provar, precisa recuar.
GUIDI FICA
O deputado estadual Ricardo Guidi está comemorando uma nova vitória nos tribunais. Assim ele vem superando uma a uma das ações interpostas ao seu mandato. A decisão mais recente ocorreu semana passada, quando o TSE alterou entendimento do TRE e garantiu sua permanência na cadeira. O PT moveu ação em que pedia a contagem de votos de uma candidata do PT que teve votos anulados.
ARRANCADÃO
O prefeito de Balneário Arroio do Sulva, Mineirinho, ganhou a solidariedade de vários prefeitos da região após o acidente do último sábado, durante o Arrancadão de Caminhões. Os conselhos são no sentido de que ele atue para que o evento não sofra maiores prejuízos da sua imagem.
DISPUTAS APERTADAS NA FUMAÇA
De novo uma eleição da Cermoful em Morro da Fumaça é disputada com enorme paridade. A Chapa Três ganhou a eleição para o Conselho Fiscal com 757 votos, apenas 30 votos que os 727 votos da Chapa Dois. A eleição ocorreu no sábado e 1.501 eleitores associados compareceram para votar nos 10 locais. A diferença mínima já havia sido registrada quando houve a eleição do Conselho Administrativo em 2017. Naquela ocasião a diferença foi de apenas 22 votos e de lá para cá a Situação não ganhou mais nenhuma eleição ao Conselho Fiscal, que é anual.
LEITURA A vitória da Chapa Três na eleição da Cermoful tem várias interpretações. Vai desde a leitura de que foi o atual prefeito Noi Coral quem começou esta fase de mudanças no município à derrota de estratégicos do MDB agora ou ainda na leitura de que o atual presidente jogou certo ao inscrever, mas retirar a chapa Um.
ESTRANHO Segue causando inquietação nos bastidores, com eco no interior do Estado, a decisão do Tribunal de Contas do Estado que absolveu o então prefeito de Florianópolis – hoje senador – Dário Berger, de responsabilidade no pagamento de R$ 2,5 milhões para um show, de Andrea Bocelli, que nunca aconteceu.
AVANTE Sábado aconteceu mais um encontro de um dos mais atuantes grupos de whatsapp, o “Avante Criciúma”. Nele não estão apenas críticos radicais e moderados, mas também alvos preferenciais dos debates. Do almoço participaram vários vereadores, inclusive o prefeito Clésio Salvaro.
NO CAMPUS Movimento de oposição no DCE parece ter começado junto com o ano letivo. Existem questionamentos sobre a prestação de contas e até sobre gastos pontuais da presidência. O presidente Alexandre Bristot Pato pretende ocupar espaço na mídia para esclarecer e como ele diz, “desmentir” alguns boatos.
NA FOTO A intenção de Criciúma e os municípios abastecidos pela Barragem do Rio São Bento em municipalizar o serviço de água e esgoto “fez água”. Pelo menos por enquanto nada vai acontecer. Enquanto o assunto vinha sendo discutido pelos prefeitos uma cena chamou a atenção. Sempre era convidado o ex-diretor da Casan, Vilmar Bonetti.
MAIS MANDATO Deve começar a ganhar espaço na mídia o debate hoje de bastidores em Brasília, de prorrogação do mandato dos atuais prefeitos e vereadores de quatro para cinco anos, sem reeleição.
PICHAÇÃO Um homen foi detido neste domingo ao pichar a parede frontal do Centro Administrativo do Governo do Estado. Depois de ouvido foi colocado em liberdade. Ele se dizia inconformado com o governo que libera armas e escreveu na parece “Moisés safado”.
FRASE DO DIA
“Jamais falarei e falei mal do governo Moisés. Isso é fake news. Sei que isso saiu por aí, mas isso é mentira. Muito pelo contrário. Eu peço a união da UDN para dar apoio ao governo Estadual e Federal. As pessoas que estavam lá não falaram, nem ouviram eu falar mal do PSL, pois é o partido do meu filho e que eu ajudei a construir na região. Não vou cuspir no prato que eu ajudei fazer”.
Júlio Lopes, reagindo à informação de que ele fez críticas ao governo Moisés, durante reunião de formação da UDN.