Notícias em destaque

  Silmar Vieira: o adeus ao ícone do rádio no Sul

commentJornalismo access_time19/03/2024 18:52

O jornalista e comunicador da Rádio Eldorado faleceu na manhã desta terça-feira (19), após lutar por três anos contra um câncer.

Caravaggio empata pelo Catarinense Sub-21

commentEsporte access_time18/03/2024 11:29

Azulão da Montanha segue liderando a competição.

Criciúma vence e está nas semifinais do Catarinense

commentCriciúma EC access_time18/03/2024 10:55

O Tigre recebeu o Hercílio Luz na noite deste domingo (17) no estádio Heriberto Hülse e venceu, de virada.

Maior vexame do futebol brasileiro completa cinco anos

access_time08/07/2019 - 00:00

A seleção brasileira jogou por nove minutos em 8 de julho de 2014. Foi o tempo que a Alemanha demorou para descobrir que não teria adversário na semifinal da Copa do Mundo.

Quando Thomas Müller, livre dentro da área em escanteio, tocou para o gol, ficou claro que a seleção brasileira não seria capaz de parar ninguém que conseguisse entrar em sua área. Foi simbólico: o principal artilheiro do rival livre, sozinho, no local mais perigoso de um campo. Treze minutos depois, quando Klose pegou rebote de seu próprio chute, e nenhum defensor brasileiro esboçou reação, começava a maior goleada sofrida pelo Brasil na história, e os seis minutos mais desesperadores do futebol brasileiro em todos os tempos.

Daquele gol de Klose ao de Khedira, aos 29 minutos, por quatro vezes a Alemanha conseguiu entrar na área brasileira e tocar para o gol de Júlio César sem dificuldade alguma. Toni Kroos fez os outros dois, para pela primeira vez em Copas o Brasil levar cinco gols no primeiro tempo de um jogo. Deste ponto até o intervalo, era como se o jogo já tivesse acabado.

A Alemanha voltou a tocar a bola em velocidade, como havia feito nos cinco jogos anteriores da Copa, e o Brasil não sabia o que fazer. Como parar aquele time que entrava para a história? Não com a apatia dos jogadores em campo. Não com Bernard, que substituiu muito mal a Neymar. Não com a defesa, completamente perdida sem seu capitão Thiago Silva – não que sua presença fosse mudar algo.

No segundo tempo, mais dois, como se brincasse, com Schürrle. Sem dificuldades, a Alemanha desperdiçou chances como se não quisesse marcar. Aos 45 minutos, Oscar fez o que chama de "gol de honra". Talvez a única palavra que não possa ser usada para descrever o que o Brasil teve naquela terça-feira, cinco anos atrás.


Cinco anos do passamento de Rubão

 personAntonio Colossi
access_time14/03/2019 - 00:00

Falecia na manhã de 14 de março de 2014, aos 75 anos, no hospital São José, em Criciúma, um dos maiores goleiros da história do futebol catarinense.

O lendário e folclórico Rubens Ignacio Vicencia, o Rubão, ídolo do Metropol nas décadas de 1950 e 1960 e que teve passagens importantes por Avaí, Marcílio Dias (onde encerraria a carreira em 1976), Atlético Operário, Flamengo de Caxias do Sul, Grêmio e Atlético Paranaense.

Goleiro de personalidade e agilidade, Rubão foi campeão estadual em Santa Catarina sete vezes: cinco pelo Metropol (1960, 1961, 1962, 1967 e 1969) e duas pelo Avaí (1972 e 1975). É até hoje um dos atletas mais vencedores do Estado. Com a camisa do Metropol, sagrou-se ainda campeão Sul Brasileiro em 1964 e 1968.

Rubão foi o jogador que mais vezes defendeu o Carneiro, como era chamado o time do Metropol.

Há uma década, fogo destruía CEI do Lapagesse

 personAntonio Colossi
access_time11/02/2019 - 00:00

Há 10 anos, em 11 de fevereiro de 2009, um incêndio destruiu parcialmente o Centro de Educação Infantil (CEI) Professor Lapagesse, no Centro de Criciúma.

Uma área de 500 metros quadrados, onde 368 crianças de 0 a 5 anos tinham aulas foi atingida pelo fogo. Elas voltariam às aulas exatamente naquele dia.

As chamas começaram por volta da meia-noite daquela quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009, no prédio onde funcionava o Centro de Educação Infantil da Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (Afasc). O fogo começou no forro de uma das salas, e em menos de meia hora se alastrou pelo CEI.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e conseguiu extinguir o incêndio em quatro horas. O fogo quase se alastrou para o prédio do colégio e prédios vizinhos.

Pelo menos 15 bombeiros trabalharam no combate às chamas e utilizaram 40 mil litros de água. Soldados do Corpo de Bombeiros de Criciúma, Içara e Forquilhinha foram acionados para conter o incêndio.

Há 18 anos, a cidade de Criciúma se despedia de Mário Búrigo

 personAntonio Colossi
access_time02/01/2019 - 11:40

Falecia na tarde de 2 de janeiro de 2001, por insuficiência respiratória, no Hospital São João Batista, em Criciúma, o empresário Mário Búrigo, aos 77 anos de idade.

Búrigo foi fundador da metalúrgica Mecril em 1958, juntamente com os irmãos Elói e Otávio.

De 1950 a 1969 ele atuou como comerciante, muito atuante na região sul do estado.

Mário Búrigo foi presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina em 1980 e foi fundador do Sindimetal, o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Criciúma em 1975.

Durante mais de 30 anos foi membro da direção da Associação empresarial de Criciúma, a Acic.

Nascido em 3 de agosto de 1923 em Cocal do Sul, o empresário preferiu não exercer cargos políticos em sua vida.

Em 2001, ano de seu falecimento, era presidente do conselho de sua empresa onde coordenava três unidades.

Mário Búrigo era pai de sete filhos: Marilina, Rogério, Hélder, Ruy, o médico Mário César, o empresário Guido Búrigo e o ex-prefeito de Criciúma, Márcio Búrigo.

O enterro de Mário Búrigo ocorreu no dia seguinte, pela manhã, no cemitério municipal de Criciúma.

Sucessão Presidencial invadia Rádio e TV em 1989

 personAntonio Colossi
access_time15/09/2018 - 12:00

Há 29 anos, em 15 de setembro de 1989, entrava no ar, em cadeia nacional de rádio e televisão, a propaganda eleitoral gratuita para as eleições presidenciais, pela primeira vez sem censura prévia, em 28 anos. Durante 58 dias, os 22 presidenciáveis invadiriam a vida dos eleitores brasileiros.

Todo dia seriam duas horas e 20 minutos em rede de TV, tempo dividido em programa às 13h e 20h30min, e no rádio, às 7h e 20h. O candidato Fernando Collor (PRN), então com quatro meses de liderança na intenção de voto teria 10 minutos na TV. Ulysses Guimarães (PMDB), era o postulante à presidência com o maior tempo no horário eleitoral: 22 minutos diários.

O candidato do PMN, Celso Brant, abriria a programação daquele primeiro dia de campanha no rádio e televisão.

O horário eleitoral gratuito era a última esperança dos candidatos a presidente da República na busca pelo convencimento do eleitor indeciso visando o pleito de 15 de novembro daquele ano.

20 anos sem Darcioni Silva

 personAntonio Colossi
access_time21/08/2018 - 00:15

Há 20 anos, em 21 de agosto de 1998, falecia em decorrência de problemas cardíacos, após uma cirurgia, o jornalista Darcioni Silva, aos 51 anos de idade.

Nascido em 8 de julho de 1947, na cidade de Lauro Muller, ele iniciou sua trajetória no rádio muito cedo, através das ondas da Rádio Cruz de Malta. Com 15 anos, teve uma passagem pela Rádio Marconi de Urussanga, até integrar-se aos profissionais da extinta Rádio Difusora de Criciúma.

Ele foi aprovado na emissora criciumense após fazer um teste de datilografia, pois a rádio precisava de um redator. Fez um texto que o recomendava, passando a ser o noticiarista da emissora e com sua voz peculiar acabou tornou-se também locutor.

Após o fim das atividades da Rádio Difusora de Criciúma, atuou na TV Eldorado, conduzindo programas jornalísticos da emissora. Foi redator-chefe do jornal Tribuna Criciumense nos 80 e ainda assessor de comunicação do então prefeitura de Criciúma.

Em 1982, sob a orientação e o trabalho dele, a Rádio Difusora de Içara foi implantada. Emissora pela qual trabalhou até o fim de sua vida, revezando-se também como assessor da prefeitura e da câmara de vereadores de Içara.

Foi casado em segundas núpcias com Cida Fernandes, com qual teve dois filhos. Já possuía três filhos de seu casamento anterior.

Seus restos mortais descansam no Cemitério de sua cidade natal, Lauro Muller.

A maior tragédia da história de Criciúma

 personAntonio Colossi
access_time29/03/2018 - 00:35

Em um 29 de março, só que do ano de 1978, uma quarta-feira, há 40 anos, a cidade de Criciúma amanhecia chocada. Uma explosão por volta das 2h30min da madrugada, levou abaixo a estrutura de um prédio de três andares provocando a morte de 13 pessoas na rua Henrique Lage, no centro da cidade.

As construções próximas ao prédio também sofreram abalos com vidros estilhaçados e portas de ferro retorcidas.

Praticamente toda a cidade ouviu a explosão, segundo à Rádio Eldorado, que estava no ar. No andar térreo do prédio funcionava a Casa das Blusas e Confecções Ltda. Nos quatro apartamentos do primeiro e segundo andares moravam cerca de 20 pessoas.

Criciúma parou e se mobilizou para velar os corpos na então Igreja Matriz São José. A tragédia jamais saiu da memória de quem foi contemporâneo da época.

Contudo, a causa das mortes ainda era um mistério. No entanto, a polícia não tardou em desvendar o que aconteceu naquela madrugada. Após uma rápida investigação, todos os indícios apontaram para o dono do prédio, o comerciante Raul de Oliveira, que acusado de forjar a explosão para receber um seguro da malharia que lhe pertencia e que se localizava no andar térreo, foi condenado no ano seguinte a 251 anos de prisão, dos quais cumpriu 17.

Outras três pessoas ligadas à Oliveira estiveram envolvidas com o crime, dentre eles o conhecido incendiário Olívio Francisco de Aguiar. Naquela noite, somente a família do comerciante, que morava no prédio, não se encontrava em casa.

A volta de Angeloni ao Criciúma EC

 personAntonio Colossi
access_time28/02/2018 - 23:59

Depois de dias de espera, o empresário Antenor Angeloni foi aclamado como novo presidente do Criciúma EC. Na noite de 1º de março de 2010, nas dependências do restaurante Coliseum, no estádio Heriberto Hulse, Angeloni foi bastante festejado pelos torcedores e membros do Conselho Deliberativo do Tigre. Na entrada, ele foi recebido sob aplausos e fogos de artifício.

No momento de Angeloni discursar, todos os presentes ficaram de pé e o aplaudiram. Ele aproveitou o uso da palavra para fazer críticas a alguns erros cometidos naquele período pelo clube.

Antes da confirmação de Angeloni na presidência, o Conselho Deliberativo lhe havia apresentado o balancete das finanças do Criciúma no último trimestre de 2009 com um déficit de 1 milhão e quatrocentos e noventa e seis mil reais.

Faziam 26 anos que Antenor Angeloni não aparecia no estádio Heriberto Hulse e ele destacava uma certa mágoa em relação a sua administração anterior, nos anos 80, pois na oportunidade, também teve de assumir a presidência quando ninguém queria e teve de administrar o clube praticamente sozinho, pagando todas as dívidas.

O então novo presidente em seu discurso ainda ressaltou que almejava o aumento do número de sócios, pelo menos em torno de 20 mil contribuintes, e que injetaria no clube – com apoio de empresários – R$ 7 milhões para que o Criciúma saísse do sufoco das dívidas.

Ari Stadler assumia vaga no senado há 16 anos

 personAntonio Colossi
access_time28/02/2018 - 11:45

O empresário Aristorides Stadler assumia, em 28 de fevereiro de 2002, a cadeira do senador Jorge Bornhausen (PFL-SC), que havia se licenciado por 120 dias para coordenar a campanha da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PFL), à presidência da República. Segundo suplente do senador pefelista, Stadler, que era membro da executiva estadual do PPB, chegava ao Senado com o propósito de defender iniciativas nas áreas de segurança, saneamento, turismo e transportes.

Depois de prestar o compromisso regimental em Plenário, o senador Aristorides Stadler (PPB-SC) destacou a "responsabilidade" em substituir Bornhausen, afirmando que iria dar continuidade ao trabalho realizado pelo parlamentar catarinense.

Entre os compromissos que deveria assumir no exercício do mandato, estava o de reivindicar a agilização das obras no trecho sul da BR-101, entre os municípios de Palhoça (SC) e Osório (RS).

Aristorides Stadler também pretendia não medir esforços para aumentar a participação relativa de Santa Catarina no Orçamento da União, tendo em vista o "alto retorno" dos recursos federais investidos no estado e a participação da economia catarinense no superávit obtido pela balança comercial brasileira.

Stadler, que já havia exercido diversos cargos executivos no governo de Santa Catarina e ocupava o lugar do primeiro suplente de Bornhausen, Vasco Furlan, que foi convocado para o Senado mas teve de licenciar-se para disputar a eleição para deputado estadual.

Saída de Dal Farra da secretaria de Agricultura de Criciúma gerava crise na Frente Popular em 2001

 personAntonio Colossi
access_time20/02/2018 - 16:20

Em menos de dois meses de gestão na prefeitura de Criciúma, a Frente Popular sofria em 20 de fevereiro de 2001 a primeira baixa no secretariado com a saída de Luiz dal Farra da Agricultura.

Dal Farra entregou na oportunidade uma carta para o então prefeito Décio Góes comunicando sua decisão, alegando oficialmente motivos pessoais, e viajou para Florianópolis.

Na época filiado ao PDT, Dal Farra não saiu atirando, mas queixou-se para pessoas de seu círculo mais íntimo, que Décio Góes era centralizador e não havia lhe dado meios para que pudesse fazer seu trabalho no comando da pasta.

O vice-prefeito, Carlos Alberto Barata, negava na ocasião que a saída de Dal Farra geraria uma crise na Frente Popular. Barata explicou que, durante o mês e meio em que Dal Farra ocupou o cargo, ele havia começado a montar a equipe e a preparar o programa estabelecido pela Frente Popular.

O vice-prefeito e o então presidente do PDT de Criciúma, Jurandi Nunes, conseguiram convencer Dal Farra a não pedir demissão sem conversar com o prefeito Décio Góes.

O último esforço, no entanto, furou. Décio não procurou o secretário e soube apenas às 11h30min que Dal Farra havia escrito uma carta de demissão detalhando os motivos que o levaram a tomar a decisão.

Criciúma ganhava museu em 9 de janeiro de 1980

 personAntonio Colossi
access_time09/01/2018 - 00:05

A criação de um museu com o fim de documentar, através de suas peças, os usos e costumes dos imigrantes, foi uma ideia há muito acalentada por alguns criciumenses, mas até meados de agosto de 1976, o museu estava restrito apenas à lei que o criara.

Nessa época, professores do departamento de Estudos Sociais da então Fundação Educacional de Criciúma decidiram levar para frente a ideia de dotar Criciúma de um museu, incitando os alunos a recolher objetos antigos, como fotos, ferramentas e instrumentos agrícolas, utensílios domésticos e roupas.

Os primeiros objetos, num total de duzentas e sessenta e quatro peças, foram coletados através de uma gincana realizada pelo Colégio Madre Tereza Michel e constavam de fotos, ferramentas e instrumentos agrícolas, utensílios domésticos e roupas que foram catalogados e depositados na FUCRI. Outros duzentos e cinquenta e dois objetos foram conseguidos pelos estudantes, catalogados e integrariam o acervo histórico.

Em 19 de maio de 1978, a família Joacy Casagrande Paulo, doou um antigo casarão pertencente aos seus antepassados, à prefeitura, sob a condição de restaurá-lo e transformá-lo em museu.

Na restauração do prédio adotou-se o critério de fidelidade à época em que o mesmo fora edificado.

A Comissão Central dos Festejos do Centenário de Criciúma criou uma subcomissão, visando a entrega do museu à comunidade em data pré-fixada. Ficou então encarregada da coordenação da subcomissão, a senhora Octávia Búrigo Gaidzinski.

Com o dinamismo de sua equipe, procurou concretizar o objetivo e assim, a inauguração do museu Augusto Casagrande teve lugar no dia 9 de janeiro de 1980.

Criciúma EC era campeão brasileiro em 2002

 personAntonio Colossi
access_time07/12/2017 - 00:10

Com três gols do lateral-direito Paulo Baier, o Criciúma garantiu a espetacular vitória por 4 x 1 sobre o Fortaleza, em 7 de dezembro de 2002, no estádio Heriberto Hulse, e deu ao Tigre o título de campeão da Série B do Campeonato Brasileiro.

A chuva atrapalhou as duas equipes, mas principalmente o Fortaleza, que não conseguiu impor seu toque de bola. Já o Criciúma adotou a jogada aérea, mas inicialmente não achou espaço na forte defesa adversária. Encolhidos, os cearenses sequer conseguiam explorar os contra-ataques, tamanha a dificuldade para a bola rolar em meio ao aguaceiro.

Ao final do primeiro tempo, o Criciúma se animou e intensificou a pressão, o que surtiu efeito aos 45 min. Luciano Almeida bateu falta de longe, com força, e Jéfferson não conseguiu segurar. A bola bateu no peito do goleiro e sobrou limpa para Paulo Baier, que empurrou para o fundo do gol e marcou o primeiro do jogo.

A etapa final começou exatamente com a anterior. Em busca do gol que poderia lhe garantiria o título, o Criciúma alugou o meio-campo adversário desde o primeiro minuto e começou o bombardeio. Aos 9 minutos, após boa troca de passes na entrada da área, Cléber Gaúcho ajeitou de cabeça para Dejair, que veio de trás e bateu colocado, no cantinho direito do goleiro adversário.

Minutos depois, Tico fez jogada e, novamente ele, Paulo Baier aproveitou para fazer o terceiro da equipe catarinense aos 14 minutos.

O gol do Fortaleza saiu aos 25 minutos, após cobrança de pênalti de Vinícius. O artilheiro da Série B cobrou no meio do gol e converteu para equipe nordestina.

A confirmação do título catarinense veio pelo alto. Após escanteio, a defesa do Fortaleza afastou de cabeça e o homem do jogo, Paulo Baier, apareceu para bater forte e encerrar o campeonato.

No final do jogo, uma confusão envolveu Vinícius, do Fortaleza e Juca, do Criciúma. Eles vinham se desentendendo durante um bom tempo, e acabaram trocando cusparadas. Não satisfeito, o atacante visitante deu um soco na boca do meia do Tigre. Ambos foram expulsos e a taça foi erguida logo após o apito final do arbitro Paulo Cesar de Oliveira.

Em 28 de novembro de 2002, falecia Mahicon Librelato

 personAntonio Colossi
access_time28/11/2017 - 00:05

O atacante Mahicon Librelato, então com 21 anos de idade, jogador do Internacional de Porto Alegre, falecia por volta das 23h30min de 28 de novembro de 2002, em um acidente de trânsito em Florianópolis.

O veículo onde o jogador estava na companhia de outras duas pessoas saiu de controle na Avenida Beira-Mar, numa curva pouco abaixo da ponte velha, a Hercílio Luz, e acabou sendo jogado para dentro do mar.

O veículo, uma picape Ford Ranger, branca, com placas de Orleans (SC, terra natal do jogador), de propriedade de Librelato, saiu de controle quando encontrava-se na Avenida Beira-Mar, perto do Hotel Baía Norte.

Antes de ser jogado no mar, o carro ainda atravessou uma ciclovia e a calçada. No momento em que o grupo de resgate chegou ao local, o veículo encontrava-se totalmente submerso.

Foi preciso quebrar os vidros do carro para que Librelato fosse retirado. No hospital, os médicos tentaram reanimá-lo. Mahicon Librelato chegou ao hospital com vida. Ele faleceria por parada cardio-respiratória.

A chuva intensa que caía sobre Florianópolis foi uma das causas do desastre. Acidentes semelhantes eram freqüentes no mesmo local.

O corpo do jogador foi velado em uma empresa da família - cerca de mil pessoas passaram pelo local. Depois houve uma missa de corpo presente na igreja de Orleans e em seguida o cortejo seguiu debaixo de muita chuva para o cemitério. Em cima do caixão havia uma bandeira do Internacional e outra do Criciúma, clubes em que atuou.

Oposição vencia eleição na OAB Criciúma em 16 de novembro de 2009

 personAntonio Colossi
access_time15/11/2017 - 23:30

A Chapa 2, dos candidatos Robinson Kraemer e Luiz Fernando Michalak, vencia em 16 de novembro de 2009, as eleições da OAB na região de Criciúma por 401 votos contra 348 da chapa 1, encabeçada pelo candidato Adriano Goudinho, o que correspondia a 53,5% dos votos válidos.

A votação começou as 9h e terminou as 17h, tendo a participação total de 757 advogados, com cinco votos em branco e três nulos.

O candidato vitorioso daquele pleito, Robinson Kraemer, dedicou a vitória para todos os colegas que optaram pela renovação. O vice-presidente eleito Luiz Fernando Michalak, agradeceu aos apoiadores e salientou que a partir daquele momento era hora de muito trabalho para fortalecer a classe e pôr as propostas em prática.

Os simpatizantes da Chapa 2 acompanharam desde as primeiras horas da manhã até o desfecho da apuração do pleito eleitoral, em frente ao edifício Euclides Crevanzi.

Enquanto o resultado oficial não era anunciado, os celulares não paravam de tocar e a ansiedade foi descarregada nas unhas.

Depois de 15 minutos de espera, foi confirmada a vitória da OAB por você, e os candidatos vitoriosos da Chapa 2 comemoraram a conquista sob aplausos dos presentes.

O presidente eleito destacou os novos rumos que a entidade iria tomar salientando que a OAB Criciúma se tornaria ainda mais unida e engajada com os debates relevantes de interesse de toda a comunidade.

A nova diretoria da OAB Criciúma tomaria posse em janeiro de 2010.

Romanna Remor assumia como deputada federal em 8 de novembro de 2011

 personAntonio Colossi
access_time08/11/2017 - 00:01

A dinâmica da vida é feita de desafios e Romanna Remor partia para um novo em sua carreira política.

No dia anterior, ela havia protocolado o pedido de renúncia ao cargo de vereadora de Criciúma e assumia, em 8 de novembro de 2011, às 15h, na Câmara dos Deputados, em Brasília, o lugar do deputado federal Gean Loureiro, que havia se licenciado do cargo.

Em seu discurso ao assumir como deputada federal, Romanna destacou a coragem de ter mudado de sigla partidária.

O vice-governador e na oportunidade presidente estadual do PMDB, Eduardo Moreira, havia sido o grande articulador para que Romanna migrasse de partido.

Participaram da cerimônia de posse, além do vice-governador de Santa Catarina, Eduardo Moreira, o presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp e o deputado federal Ronaldo Benedet.

Gean Loureiro se afastou do cargo para comandar uma secretaria na Prefeitura de Florianópolis.

Ao assumir o cargo em Brasília, a deputada federal estipulou metas e traçou seu planejamento de trabalho. Lutaria, na ocasião, pela defesa da conclusão da BR-101.

Sem saber o tempo de permanência no cargo, Romanna afirmava na época que trabalharia cada dia como se fosse o último.

Nas eleições realizadas em 3 de outubro de 2010, Romanna Remor, então do Democratas, ficou na suplência da coligação liderada pelo Democratas e PMDB, alcançando 59.672 votos.

55 horas de tensão sem energia na capital

 personAntonio Colossi
access_time31/10/2017 - 00:02

Após quase 55 horas sem energia, a maior parte dos moradores da ilha de Santa Catarina, que comporta 85% do território de Florianópolis, celebrava em 31 de outubro de 2003, por volta das 18h, a volta da luz depois de nove adiamentos.

Parte da população pôde acender lâmpadas mais cedo, às 11h, no centro (46 horas depois do apagão).

Aos poucos, o trânsito e o abastecimento de água começaram a ser normalizados. A distribuição hídrica estaria totalmente regular só depois de 72 horas, segundo a Casan (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento).

A segunda noite sem iluminação na parte insular da cidade teve arrombamentos de casas, incêndio provocado por velas em três casas geminadas e um estupro. Segundo o então comandante do policiamento metropolitano, Eliésio Rodrigues, o Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) teve na oportunidade um aumento de 40% nas chamadas em relação à madrugada anterior. Cerca de 30% delas eram para atendimentos sociais, como transporte de doente ao hospital e socorro a gestantes.

Nas duas noites do blecaute, houve queda de 30% na média de ocorrências policiais na cidade, que varia de 500 a 600.

O Ministério Público Estadual abriu investigação para apurar as responsabilidades pelo acidente, que deixou cerca de 300 mil pessoas sem luz e água por mais de dois dias.

O blecaute ocorreu durante manutenção de cabos em uma galeria da Celesc sob a ponte Governador Colombo Machado Salles.