Por um 2018 com menos violência
Neste começo de ano, quero aqui fazer sinceros votos para que a redução na taxa de homicídios continue. Tivemos uma acentuado e muito positivo decréscimo no total de assassinatos em 2017, se compararmos com 2016, e principalmente se compararmos com 2015, em Criciúma e na região.
Não tiro os méritos da polícia nesta redução, afinal, com investigação que dá rápida resposta por parte da Civil, e com o ostensivo da Militar focando especialmente no trânsito e em rondas por bairros de maior vulnerabilidade, os resultados também aparecem. Ao mesmo tempo, credito tais estatísticas à verdadeira matança desencadeada em 2015, entre os próprios criminosos, que continuou em 2016. Como eles mesmos dizem, quem estava “jurado” de morte, na maioria, foi morto, basicamente por brigas entre traficantes rivais. Sendo assim, é natural a baixa dos homicídios, já que a esmagadora maioria deles são cometidos por bandidos e contra bandidos.
Minha preocupação
Como nem tudo pode ser positivo, nunca é assim, tenho também meus medos e preocupações. O foco agora, na minha opinião, tem que ser em desarticular facções criminosas que estão aqui no estado, e não permitir que elas aumentem suas adesões. Se isso acontecer – e tudo está indicando que acontecerá -, esses dados de homicídios podem retomar um aumento, baseado nas guerras entre as facções (PGC – Primeiro Grupo Catarinense X PCC – Primeiro Comando da Capital). Este é o cenário da segurança pública atual. Vamos depositar a nossa confiança na polícia e ir em frente.