Os últimos movimentos na prefeitura de Criciúma
Uma decisão de segundo grau em favor da cidade de Brusque e outra em âmbito local, mas provocada pela Defensoria Pública em Joinville, circularam sobre a mesa do prefeito de Criciúma nesta quarta-feira (29). São duas peças jurídicas que reforçam o tom mais elevado de Clésio Salvaro ao reafirmar que não irá recuar da proposta de lockdown parcial nos fins de semana, como farão seus colegas das outras cidades da região da Amrec. Ele ainda garante que irá enfrentar qualquer ação judicial que venha ser oferecida. Os dois despachos contrapõem a peça judicial, que na semana passada foi adotada pelo Ministério Público para obter liminar na Justiça e levar os prefeitos de Braço do Norte, Grão Pará e Rio Fortuna a seguir decisão da maioria dos administradores da região de Tubarão.
O Ministério Público já enviou cobrando explicações do município por não seguir a decisão dos prefeitos que integram a Associação dos Municípios da Região Carbonífera. O promotor público Luiz Fernando Góes Ulysséa deu o primeiro passo que pode culminar com ajuizamento de ação para que o lockdown parcial de fim de semana seja adotado também por Criciúma.
Já não existem mais conversas entre os prefeitos que poderiam convencer Clésio Salvaro a mudar de ideia. Com o argumento de que é para deixar os colegas “a vontade” ele saiu do grupo de whatsapp dos prefeitos da Amrec.