Coluna de Quinta-feira
Com medo de encolher PP reage
O PP de Criciúma reage à possibilidade de sofrer enfraquecimento da sigla caso Eduardo Moreira (MDB) seja o candidato a governador. Se isso acontecer o discurso emedebista apelaria ao bairrismo do sul, e implicaria na evasão de votos ideológicos dos progressistas. A alternativa é criar um fato que preserve a identidade do partido. Eduardo candidato pode reascender a chama progressista se ela for provocada. A opção encontrada é lançar mobilização por Esperidião Amin candidato a governador. Assim, com medo de encolher ainda mais, o PP apela à sua reserva eleitoral que é o ex-governador. Se Amin for candidato numa disputa com Eduardo, independente do resultado, partidariamente o partido sai ganhando.
Progressistas
Oficialmente nasceu de um encontro do PP de Criciúma, segunda-feira à noite, a ideia de promover um evento regional pró Amin governador. Será no dia 23, sábado, às 10h30min, no Centro de Eventos Oásis. Os lideres deste movimento são Itamar da Silva e Márcio Búrigo. O combustível seriam pesquisas internas. O ato tem aval de Esperidião Amin.
Movimento Amin
A curiosidade sobre os movimentos do PP é se outras regiões irão acionar os progressistas com o mesmo argumento do Sul. Se isso acontecer pode ser resultado de uma articulação dos “aminzistas” na tentativa de reverter a perda de espaço que o deputado teve como pré-candidato a governador depois que os lideres da sigla, em massa, foram à Chapecó apoiar Gelson Merísio candidato a governador.
Prefeitos
Nos últimos três dias a entidade que congrega os 295 prefeitos catarinenses (Fecam) realizou um congresso na capital do Estado. Diferente de outros anos quando este evento acontecia isolado em Joinville, agora ganhou projeção estadual. A pauta rica em ano de eleições majoritárias ganhou muito com a presença de sete presidenciáveis, embora nenhum tenha dito nada de revolucionário. O velho e surrado discurso do pacto federativo preponderou.
Presidenciáveis
Jair Bolsonaro não compareceu ao Congresso dos prefeitos em Florianópolis alegando conflito de agenda, embora me parece apenas mais um caso em que ele evita este tipo de contato, como deve evitar os debates. Entre os que compareceram a fala que destoou a ponto de chamar atenção foi a do candidato João Amoedo (NOVO). Ele lembrou a necessidade de uma reforma fiscal e a unificação de alguns impostos. Dos demais se ouvi o que já se sabe.
Preocupação
Notado entre a assessoria de alguns presidenciáveis que é visto como um risco a possibilidade da eleição presidencial bipolarizar entre os candidatos extremistas, leia-se Ciro Gomes (PDT) e Jair Bolsonaro (PSL). A preocupação mira o segundo. Geraldo Alckmin chegou a dizer: “O Brasil precisa de gestão e as coisas não se vão se resolver na bala”.
Agenda
Entre os presidenciáveis que visitaram Florianópolis ontem as agendas mais intensas ficaram com Ciro Gomes (PSD) e Geraldo Alkmin (PSDB), este último que já estava em Santa Catarina desde a véspera. Chamou atenção que o candidato do MDB, Henrique Meireller, não teve nenhuma atividade de maior repercussão na capital do Estado comandado por um emedebista. Para quem acompanha a política, fácil de entender.
Gastronomia
Ontem, véspera da abertura da Festa da Gastronomia, o presidente da república Michel Temmer sancionou o a lei apresentada pela deputada federal Giovania de Sá que concede à Nova Veneza o titulo de capital nacional da gastronomia típica italiana.