Coluna de Sexta-feira
TEORIA ANTICONSPIRAÇÃO
Contrariando teoria aqui da coluna, de que entre os tucanos o prefeito de Criciúma saiu em desvantagem se olharmos para o futuro, teses defendidas por tucanos que invocam o testemunho de emedebistas, pelos corredores da capital, é que Clésio Salvaro está para a coligação no mesmo patamar de Gean Loureiro, prefeito da capital. Quer dizer, os dois prefeitos de grandes cidades e com possibilidade de reeleição estão mapeados com o selo de “futuro”. Nesta linha de raciocínio o entendimento é que as duas administrações viram “menina dos olhos” de um governo do Estado com MDB e PSDB.
A MÁQUINA
Inspirada numa expressão cunhada em Criciúma nos anos 1990, quando o MDB tinha soberania nas disputas, setores do partido no Estado entendem que é possível vitória ampla o suficiente para ganhar o Estado e “mandar para casa de uma vez” Esperidião Amin e Raimundo Colombo.
SAI DA MÁQUINA
O otimismo de emedebistas e tucanos é que a força da aliança pode sair da estrutura que os partidos possuem, leia-se o aparelho Estado. Os cálculos otimistas destes interlocutores são feitos com base na estrutura que os dois partidos tem em cargos estratégicos e que jamais abrirão mão de lutar por esta manutenção.
COMEÇA CAMPANHA
Ontem, primeiro dia de campanha eleitoral o candidato a governador pelo MDB, Mauro Mariani ao lado do vice Napoleão Bernardes, começou em agenda com o prefeito de Joinville, Udo Döhler, Mais tarde com o candidato ao Senado, Paulo Bauer, saiu para a campanha do corpo-a-corpo em Joinville, enquanto o outro candidato ao Senado, Jorginho Melo, fez campanha na su região em Joaçaba.
CARECA
Dada a largada à campanha começam a surgir cenas curiosas. Ontem a assessoria da coligação “Aqu é Trabaho” Em menos de 48 horas de campanha, os candidatos da coligação “Aqui é Trabalho”, liderada por Gelson Merísio, João Paulo Kleinubing, Esperidião Amin e Raimundo Colombo divulgou que a chapa já havia feito “barba, cabelo e bigode”, num tom bem humorado à cena da foto.
PRIMEIRA POLÊMICA
Mal começou a campanha e surgiu a primeira suspeita de uso da máquina por parte da coligação liderada por Mauro Mariani. O Ouvidor Geral da Secretaria da Administração, Dejair Pinto mandou mensagem a donos de cargos comissionados pedindo dinheiro para a campanha da coligação “Santa Catarina quer mais”. Ofereceu ainda possiblidade de parcelar a contribuição.
PESQUISAS
Nova ferramenta para os bastidores da eleição já é manuseada por um dos maiores institutos do Estado, o Mapa, tradicional por suas pesquisas certeiras. Trata-se de uma pesquisa feita por um software que recolhe através de cruzamentos de movimentos sobre os candidatos na internet. Se o modelo se mostrar eficiente ele poderá dar resposta às campanhas no mesmo ritmo do tracking, que é a consulta de massa feita pelo telefone.
POLÊMICA
O prefeito Noi Coral (PP) me parece ter a melhor resposta ao projeto do vereador Álison Félix Bertan (PR) de Morro da Fumaça. Ele questiona: “diferenciar porquê? Antecipa que este assunto não lhe preocupa por considerar que não existe discriminação e ao criar uma lei sim se gera algum tipo de discriminação. Tem lógica, afinl, discriminar é tratar diferente.