Coluna do Fim de Semana
SÓ ENSAIO DE CAMPANHA
As coordenações das principais campanhas majoritárias acreditam que a movimentação só vai se intensificar a partir do momento que iniciar a propaganda de rádio e televisão na semana que vem, dia 31 de agosto (sexta-feira). Assim a campanha estará reduzida a um mês (setembro), já que a eleição acontece no dia 7 de outubro (primeiro domingo) do mês. Esta é a primeira vez que o país fará campanha em tão curto espaço de tempo. Os próprios candidatos, na maioria políticos experientes, admitem dificuldades para lidar com a realidade. Até o momento nenhuma equipe apresentou, ainda, as suas “armas” para a campanha no rádio e televisão, embora já estejam ocorrendo as primeiras gravações. Assim como os políticos, os marqueteiros são velhos conhecidos.
PRESIDENTE
O MDB fez uma tentativa, nesta semana, para recuperar a presidência da Assembleia Legislativa. A intenção é que haja renúncia do atual presidente, Silvio Dreveck (PP). Ele foi eleito vice com Aldo Schneider (MDB), que faleceu. Entre eles houve um acordo, pelo qual Sílvio ocupou a presidência na primeira metade – um ano – sendo que ao assumir a segunda metade Aldo teve problemas de saúde e faleceu. A legislação estabelece que o vice-presidente assume e haja eleição para preencher a vaga de vice.
MANOBRA
Para que o MDB voltasse à presidência seria necessário que Silvio Dreveck renunciasse. Isso está descartado. A possibilidade a ser negociada é que o MDB eleja o vice e a renúncia ocorra mais após a eleição. Se for pelo voto o MDB não consegue eleger nem mesmo o vice-presidente.
NA ELEIÇÃO
Não fosse o período de eleição poderia um acordo entre PP e MDB poderia ser admitido, mas no cenário atual isso é considerado praticamente impossível. Há de se considerar que o principal líder da Assembleia Legislativa, deputado Gelson Merísio é adversário que vem sendo alvo preferido dos emedebistas no parlamento.
GESTO PRÓ-MOTA
Uma das teses é que o deputado Manoel Mota (MDB) seja eleito vice-presidente da Assembleia Legislativa e que faltando alguns das para o término da atual legislatura, Sílvio Dreveck renuncie para que o emedebista se despeça da política – ele não é mais candidato à reeleição – encerre a carreira como presidente do Poder onde ele atuou durante mais de duas décadas.
MATEMÁTICA
A Associação Empresarial de Criciúma recebeu a confirmação de que o “Prêmio ACIC de Matemática” é finalista da premiação Santa Catarina pela Educação, iniciativa da FIESC (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina). O projeto envolve, neste ano, quase 16 mil alunos e concorre na categoria Programa de Educação Corporativa. O projeto que está na quinta edição já projetou alunos inclusive para a Olimpíada Mundial de Matemática.
MATERNO INFANTIL
De uma conversa do Secretário de Estado da Saúde, Acélio Casagrande e o presidente da ACIC, Moacir Dagostin, saiu confirmação de que a entidade empresarial vai participar da finalização a ala de maternidade do Hospital Materno Infantil Santa Catarina. Apelos deste tipo seguem sendo feitos pelo secretário para garantir a estadualização do hospital até o fim do ano.
BASTIDORES
PROCESSO DÉCIO E DÓRIA
A condenação à perda dos direitos políticos por quatro anos para o ex-prefeito de São Paulo, João Dória Júnior (PSDB) remeteu à lembrança da cassação do ex-prefeito de Criciúma, Décio Góes (PT), em 2004. Isso porque a causa é semelhante, inclusive na palavra. Décio foi cassado em ação movida pelo MDB por utilizar a palavra “Cidade” em material de divulgação do governo (Feliz Cidade) e no material de campanha, enquanto Dória utilizou a mesma palavra “Cidade”, sendo que o uso no material usou a expressão (Cidade Linha). Naquela ocasião Décio foi cassado e perdeu o mandato conquistado na reeleição, enquanto o processo de Dória está apenas na primeira instância.
EX-PREFEITO Em Nova Veneza mais uma imagem que provoca os bastidores da política. Depois de assegurar o apoio da ex-prefeita de Treviso, Lúcia Cimolin (MDB) o líder sindical petista Célio Elias (PT), que concorre a deputado federal anunciou nesta semana o apoio do também ex-prefeito pelo MDB em Nova Veneza, Sérgio Ghislandi.
TEVE REAÇÃO Provocou muitas reações no governo de Criciúma a declaração do organizador da Feira Agroponte, Willi Backes, queixando-se da falta de apoio à realização do evento. Alguns gastaram mais de uma hora ouvindo a gravação da entrevista no site da emissora.
ATRAÇÃO Criciúma tem dificuldades para oferecer apoio necessário a eventos realizados no Pavilhão de Exposições José Ijair Conti. Além de precário da estrutura a área é pequena. A Feira Agroponte tem convite de outros municípios, entre eles Forquilhinha.
ELEITOR A Justiça Eleitoral criou uma espécie de “radar” para o eleitor fiscalizar as eleições. É a versão 2018 do aplicativo Pardal, desenvolvido para uso gratuito em smartphones e tablets. A ferramenta ao eleitor denunciar infração durante a campanha eleitoral.
FISCAL
O Pardal pode ser utilizado para noticiar diversos tipos de infrações eleitorais, como a propaganda eleitoral, compra de votos, uso da máquina pública, crimes eleitorais e doações e gastos eleitorais.
FRASE DO DIA
“A Feira Agroponte tornou o agronegócio da cidade visível.”
Willi Backes, presidente a Agência Nossa Casa, organizadora da Feira Agroponte.