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Faculdade Esucri: há 23 anos formando profissionais no Sul Catarinense

commentJornalismo access_time18/03/2024 14:58

Neste mês de março, a instituição de ensino completa 23 anos de história.

Caravaggio empata pelo Catarinense Sub-21

commentEsporte access_time18/03/2024 11:29

Azulão da Montanha segue liderando a competição.

Criciúma vence e está nas semifinais do Catarinense

commentCriciúma EC access_time18/03/2024 10:55

O Tigre recebeu o Hercílio Luz na noite deste domingo (17) no estádio Heriberto Hülse e venceu, de virada.

Blog Antonio Colossi

Há 40 anos, morria o Industrial Diomício Freitas

 personAntonio Colossi
access_time29/05/2021 - 00:10

O industrial Diomício Freitas, então com 70 anos de idade, falecia de embolia cerebral, às 19h, de 29 de maio de 1981, no Hospital São José, em Criciúma, no momento em que era conduzido para a mesa de operações.

No dia anterior, ele havia colidido com seu carro num caminhão estacionado no acostamento da BR-101, perto de Imbituba, sofrendo diversos ferimentos.

Diretor-Presidente do Grupo Diomício Freitas, um conglomerado de 22 empresas, incluindo a Rádio e TV Eldorado, na época, considerado o grupo econômico mais forte do sul do Estado, ele era conhecido principalmente como importante minerador de carvão.

Mais sobre o passamento de Diomício Freitas no programa Linha do Tempo, domingo (30), às 13h30min, no AM 570 KHz e portal radioeldorado.net.

Há 20 anos, falecia Santos Guglielmi

 personAntonio Colossi
access_time28/04/2021 - 01:30

O empresário Santos Guglielmi, falecia há 20 anos, em 28 de abril de 2001, de parada cárdio-respiratória aos 89 anos, as 5 horas e quinze minutos no Hospital São João Batista.

Guglielmi foi enterrado no cemitério municipal de Criciúma, no mesmo dia, as 17 horas, com participação dos familiares, lideranças políticas, empresários e funcionários das empresas do Grupo Guglielmi.

Neto de imigrantes italianos que desembarcaram no sul do Estado em 1887, foi trabalhando com o pai, um comerciante, que começou a envolver-se com terras.

Fez sociedade com o empresário Diomício Freitas nos anos 30 e montou um grupo que iniciou com as carboníferas Caité e Visconde de Taunay. Os dois trabalharam juntos durante 25 anos.

Além da mineração, Guglielmi desenvolveu uma variedade de empreendimentos, incluindo pecuária, agricultura, engarrafamento de água, hotelaria, saúde e empreendimentos imobiliários.

Em 15 de janeiro de 1985, Tancredo Neves era eleito presidente da República

 personAntonio Colossi
access_time15/01/2021 - 00:55

Os 36 anos da sessão no Congresso Nacional que romperia definitivamente com o regime militar e daria início à redemocratização no país, comemorados nesta sexta-feira, resgatam momentos cruciais da história recente do Brasil.

Naquele 15 de janeiro de 1985, por volta das 12h30, era anunciado o resultado: Tancredo Neves, ex-governador de Minas Gerais e candidato pelo PMDB, havia sido escolhido presidente da República. Contrariando o interesse popular, a eleição ocorreu de forma indireta, mas deu a vitória à oposição.

A festa que tomou conta da Nação foi substituída pelo espanto diante da morte de Tancredo, dias antes de tomar posse.

No momento em que o deputado João Cunha (PMDB) anunciou o 344º voto, que daria maioria absoluta a Tancredo, a sessão virou uma festa. “Tenho a honra de dizer que o meu voto enterra a ditadura funesta que infelicitou a minha Pátria”, disse Cunha, ao declarar o voto, pouco depois das 11h30 daquele dia.

Quase uma hora depois, Tancredo leria o discurso da vitória: “Esta foi a última eleição indireta do país. Venho para realizar urgentes e corajosas mudanças políticas, sociais e econômicas indispensáveis ao bem-estar do povo”. Derrotado e traído até por membros do próprio partido, Maluf cumprimentou o presidente eleito.

19 de Novembro: Dia da Bandeira, símbolo de União, Respeito e Amor à Pátria

 personAntonio Colossi
access_time19/11/2020 - 00:50

O 19 de Novembro, Dia da Bandeira, desperta em todos nós um sentimento de união, respeito e amor à Pátria. Nesta mesma data, em 1889, o recém-instalado governo republicano do Brasil trocou a antiga bandeira imperial pela bandeira da República. A nova bandeira, desenhada por Décio Vilares, foi adotada pelo decreto nº 4 no dia 19 de novembro de 1889.

O estilo básico da Bandeira Nacional (o losango amarelo em meio a um quadro verde) já fazia parte da bandeira do Império e foi definido pelo pintor francês Jean-Baptiste Debret. Com a Proclamação da República, algumas transformações pontuais aconteceram na bandeira: O losango amarelo foi redimensionado. O símbolo de Armas do Império foi substituído por uma esfera republicana da cor azul.

Na esfera, foi acrescentado um lema de orientação positivista, “Ordem e Progresso”, em letras verdes dentro de uma faixa branca.

Na esfera azul, foram adicionadas estrelas, que representam os estados brasileiros. A posição de cada estrela foi definida por lei e corresponde ao céu do Rio de Janeiro, observado no dia 15 de novembro de 1889 às 8:30h.

A estruturação da bandeira brasileira é definida pela Lei nº 5.700 de 1º de setembro de 1971, que determina questões relativas aos símbolos nacionais. Essa lei estipula os detalhes obrigatórios na composição da Bandeira Nacional, como a posição do losango e da esfera, o tamanho da faixa branca, a posição das estrelas, etc.

As cores oficiais da bandeira brasileira, como sabemos, são o verde, amarelo, azul e branco, com a frase “Ordem e Progresso”. Cada cor possui um significado distinto: “branco”, significa o desejo pela paz; “azul”, simboliza o céu e os rios brasileiros; “amarelo”, simboliza as riquezas do país; e o “verde”, simboliza as matas (a rica floresta brasileira).

No entanto, as cores verde e amarelo já estavam presentes na antiga bandeira brasileira imperial. O verde significava a Casa de Bragança, de Dom Pedro I e o amarelo, a Casa dos Habsburgos, de Dona Leopoldina.

Primeira emissora de TV do Brasil era inaugurada há 70 anos

 personAntonio Colossi
access_time18/09/2020 - 00:30

A primeira emissora de televisão do Brasil, a TV Tupi de São Paulo, era fundada em 18 de setembro de 1950. Ela pertencia aos Diários Associados, de Assis Chateaubriand. A Tupi paulista permaneceu como única rede de TV brasileira até o ano seguinte, quando o mesmo grupo fundou a TV Tupi Rio. O monopólio foi quebrado em 1952, com a inauguração da TV Paulista, canal 5 VHF.

A Tupi de São Paulo era transmitida no canal 3 até 1960, quando passou ao canal 4 até o fim das suas atividades, em 18 de julho de 1980, quando todas as concessões da Rede Tupi foram cassadas.

Um pouco depois do seu fechamento, o empresário Sílvio Santos adquiriu a concessão do canal 4. Surgia assim o SBT São Paulo, geradora do Sistema Brasileiro de Televisão. O prédio onde funcionava a TV Tupi, construído por Assis no alto do Avenida Sumaré, em São Paulo, abrigou entre 1990 e 2013 a velha MTV Brasil.

Caso "Fogueteira do Maracanã" completa 31 anos

 personAntonio Colossi
access_time03/09/2020 - 01:30

No dia 3 de setembro de 1989, Brasil e Chile se enfrentavam no estádio do Maracanã pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 1990. A seleção brasileira vencia por 1 a 0 quando um rojão foi lançado ao campo, caindo ao lado do goleiro chileno Roberto Rojas.

O arqueiro chileno fingiu ter sido atingido. Premeditando o cancelamento da partida por falta de segurança, ele colocou uma lâmina de barbear escondida na luva e, em determinado momento, cortaria o próprio rosto, fingindo que uma pedra o haveria atingido. O foguete serviu como coincidência.

A repercussão do caso foi tão grande que Rosenery Mello, acusada de ter atirado o foguete, chegou a ser capa da revista masculina "Playboy".

O árbitro argentino Juan Carlos Lostau encerrou a partida, deixando a dúvida se o Brasil seria eliminado do Mundial do ano seguinte.

No outro dia, as edições dos jornais mostravam que o rojão havia caído distante do goleiro. A Fifa investigou o caso e declarou a seleção brasileira vencedora. Roberto Rojas foi banido do futebol e o Chile ficou de fora de competições até 1998.

O time do técnico Sebastião Lazaroni foi a campo com Taffarel, Aldair, Mauro Galvão e Ricardo Gomes; Jorginho, Dunga, Silas, Valdo e Branco; Bebeto e Careca.

Há 20 anos, Barrichello vencia a primeira na F1

 personAntonio Colossi
access_time30/07/2020 - 00:30

Em 30 de julho de 2000, o piloto Rubens Barrichello, vencia o GP da Alemanha, sua primeira vitória na F-1.

Com o resultado, se encerrava um jejum de 2.457 dias sem conquistas do Brasil na categoria. Desde o GP da Austrália de 1993, vencido por Ayrton Senna, o hino nacional brasileiro não era executado no campeonato máximo do automobilismo.

Nunca, desde que Emerson Fittipaldi venceu o GP dos EUA de 1970, o país havia ficado tanto tempo sem vencer na F-1.

Largando do 17º posto no grid, ultrapassou cinco pilotos na primeira volta. No segundo giro, deixou mais dois para trás. Impondo um ritmo forte, atingiu o terceiro lugar já na 15ª volta.

O momento de maior brilho, no entanto, ainda estava por vir. Na 33ª das 45 voltas da corrida, começou a chover em Hockenheim. Com o asfalto escorregadio, um a um seus adversários começaram a entrar nos boxes, para colocar pneus de chuva.

Barrichello não. O brasileiro ficou na pista mesmo assim e, "no braço", segurou o carro da Ferrari. Na 35ª volta, assumiu a liderança, que não perderia mais.

30 anos de uma conquista inédita do Criciúma EC

 personAntonio Colossi
access_time22/07/2020 - 00:30

Há 30 anos, em 22 de julho de 1990, o Criciúma conquistava um título inédito para a sua história: o de bicampeão estadual, com a vitória de 1 a 0 sobre o Joinville na grande final do Campeonato Catarinense.

Foi o triunfo de uma equipe que estava se acostumando aos momentos de glória, do time que liderou a competição do primeiro ao último jogo e que encerrou o campeonato com chave-de-ouro.

O único gol da partida, por ironia do destino, foi marcado pelo carrasco do Joinville, o predestinado ponteiro Vanderlei, aos 20 minutos do segundo tempo, numa pintura de jogada com a participação de todo o ataque.

O jogo foi típico de uma grande decisão. Estádio lotado, arbitragem de José Roberto Wright perfeita, torcedor fazendo festa e duas equipes que se respeitaram. Acabou sendo premiado o melhor. Afinal, o Criciúma terminou o campeonato com uma invencibilidade de 28 partidas, o técnico João Francisco não perdeu no comando da equipe, e Roberto Cavalo, o craque do campeonato, ganhou o titulo de forma invicta. Um titulo indiscutível.

Os 40 anos do fim da Rede Tupi

 personAntonio Colossi
access_time18/07/2020 - 14:30

Há 40 anos, em 18 de julho de 1980, chegava ao fim a história da primeira emissora de televisão do Brasil, a Rede Tupi. Naquela data eram lacrados os transmissores de suas emissoras, saindo do ar a TV Tupi do Rio de Janeiro, canal 6, que na época era a cabeça-de-rede. A foto mostra a última imagem exibida pela Rede Tupi, com a mensagem esperançosa de um "Até breve, telespectadores amigos".

A crise da Rede Tupi iniciou, de forma considerável, após a morte do empresário Assis Chateaubriand, em 1968 – fundador da Tupi e presidente dos Diários Associados, sendo este um dos maiores conglomerados de comunicação do país.

Com os graves problemas financeiros que culminaram no fechamento da Rede Tupi, centenas de empregos foram perdidos e muitos não receberam um tostão sequer de indenização. Existiram perdas também no campo artístico, com novelas e programas retirados do ar abruptamente.

Os motivos da cassação das concessões variaram para cada uma das afiliadas, mas foram apontados os sérios problemas financeiros e administrativos, e as dívidas com a Previdência Social, como justificativas principais.

Foi o então presidente João Figueiredo quem assinou o decreto que extinguiu a emissora de televisão pioneira da América Latina.

A concessão que pertencia a Rede Tupi seria repartida entre os empresários Silvio Santos (SBT) e Adolfo Bloch (Manchete).

70 anos do "Maracanazo"

 personAntonio Colossi
access_time16/07/2020 - 00:00

No dia 16 de julho de 1950, há exatos 70 anos, a Seleção Brasileira sofreu, provavelmente, sua derrota mais dolorida. Naquela tarde de domingo, um homem foi o responsável por calar o Brasil inteiro: Alcides Ghiggia.

O atacante marcou o gol da virada do Uruguai sobre a Seleção Brasileira, na final da Copa do Mundo, em um dia que estava reservado para o Brasil ser campeão mundial pela primeira vez, no Maracanã. Como não foi, o jogo ficou conhecido como Maracanazo.

Os cariocas lotaram o Maracanã. Oficialmente, foram 199.854 presentes para a partida que era a mais esperada daquele Mundial.

O Brasil liderava o quadrangular final, com um ponto a mais que o Uruguai. Além disto, a Seleção vinha de duas vitórias esmagadoras sobre as outras equipes do quadrangular decisivo: fez 7 a 1 na Suécia e 6 a 1 na Espanha, enquanto os uruguaios ficaram no 2 a 2 com os espanhóis e sofreram para vencer os suecos por 3 a 2, de virada. Até mesmo por isto, todos esperavam que o Brasil saísse com a Taça Jules Rimet do Estádio Mário Filho.

Durante o jogo, a esperança dos brasileiros demorou, mas pareceu se confirmar no início do segundo tempo, quando Friaça abriu o placar, levando o estádio ao êxtase. Quase 20 minutos depois, Schiaffino igualou o placar para os uruguaios.

O golpe definitivo só veio, entretanto, aos 34 minutos do segundo tempo. Ghiggia conseguiu vencer o goleiro Barbosa e virar a partida para os uruguaios, em um gol que iria assombrar o arqueiro brasileiro até o final de sua vida. Aquele tento deu a vitória e a taça ao Uruguai, que conquistou sua segunda Copa do Mundo da história.

Maraca 70 Anos

 personAntonio Colossi
access_time16/06/2020 - 11:30

Em 16 de junho de 1950, o presidente Eurico Gaspar Dutra abriu as portas do Estádio Municipal do Rio, que ainda não tinha recebido o nome de Mário Filho (a homenagem ao jornalista só veio nos anos 1960) e nem o apelido de Maracanã (em referência à avenida onde foi erguido).

A obra ainda estava incompleta – havia andaimes de pé, grades soltas e montanhas de cimento e brita espalhadas pelos cantos.
Oito dias depois, na abertura da Copa do Mundo, uma multidão estimada em quase 200.000 pessoas superlotou o estádio, que havia sido desenhado para abrigar 155.000.

E o palco da festa ainda não estava pronto: andaimes sustentavam a cobertura e a torcida circulava em meio a tijolos e tábuas.

No local onde o Maracanã foi construído para receber os jogos da Copa do Mundo de 1950, funcionava o Derby Club do Rio de Janeiro, fundado em 1885.
As provas de turfe foram transferidas para a Gávea em 1932, mas o espaço ainda era coalhado de ferraduras e abrigava restos de cocheiras até o início das obras do estádio.

Cerca de dois mil operários atuaram na construção. Os arquitetos responsáveis pela elaboração do projeto foram Waldir Ramos, Raphael Galvão, Oscar Valderano, Orlando Azevedo, Pedro Paulo Bernardes Bastos e Antônio Dias Carneiro Feldman.

A inauguração do Maracanã envolveu uma partida entre as seleções carioca e paulista. São Paulo venceu por 3 a 1.

Os 50 anos de uma produção que mudou a teledramaturgia brasileira

 personAntonio Colossi
access_time08/06/2020 - 08:00

Há 50 anos, no dia 08 de junho de 1970, entrava no ar a primeira versão de Irmãos Coragem, um marco da história da Rede Globo e da novelista Janete Clair. A trama era protagonizada por Tarcísio Meira, Claudio Marzo e Cláudio Cavalcanti, que viviam os irmãos do título.

Irmãos Coragem era centrada em João (Tarcísio), Jerônimo (Marzo) e Duda (Cavancanti), que viviam na fictícia Coroado, interior de Goiás, uma terra explorada por garimpeiros.

Quando o simples João Coragem encontra um valioso diamante no local, ele é roubado pelo Coronel Pedro Barros (Gilberto Martinho), um homem poderoso e opressor que comanda o comércio de garimpo do local. Tal fato faz com que o honesto João se torne um fora-da-lei, tornando-se líder de um bando de garimpeiros também injustiçados, que passam a duelar com o Coronel.

Para escrever Irmãos Coragem, a novelista Janete Clair se inspirou em filmes de faroeste, incluindo justiceiros montados a cavalo e muitos tiroteios. A ideia era fisgar, também, um público masculino, que não se interessava muito por novelas até então. A estratégia deu certo e Irmãos Coragem atingiu grandes índices de audiência, tornando-se uma febre entre homens e mulheres.

A novela foi produzida em preto-e-branco, e ficou no ar por mais de um ano, de 8 de junho de 1970 a 12 de junho de 1971, somando 328 capítulos.

O presidente que o Brasil não teve

 personAntonio Colossi
access_time21/05/2020 - 12:00

Uma das principais lideranças políticas do Brasil, o jornalista Carlos Frederico Werneck de Lacerda, ex-governador do antigo Estado da Guanabara, falecia em 21 de maio de 1977, aos 63 anos de idade, de enfarte do miocárdio. O ex-governador estava internado na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, desde o meio-dia, da sexta-feira, 20 de maio, vindo a morrer às 2 horas da madrugada do dia seguinte, um sábado, 21 de maio.

Segundo relataram pessoas ligadas à família, Carlos Lacerda começara a passar mal no inicio daquela semana, queixando-se de frio e fortes dores, que foram atribuídas a uma gripe. Com o agravamento de seu estado de saúde, durante a semana, sua esposa Letícia e os filhos Sebastião e Cristina internaram-no na clínica.

Às 22 horas, da sexta-feira, 20 de maio, as condições de saúde do ex-governador chegaram a ser consideradas satisfatórias, voltando a piorar à meia-noite.

O corpo de Carlos Lacerda foi levado para a capela número 1 do Cemitério de São João Batista, numa Kombi preta, da Santa Casa de Misericórdia, lá chegando às 9h30min da manhã.

A grande preocupação de todos no velório era evitar que a mãe de Carlos Lacerda, Dona Olga, então com 85 anos de idade, tomasse conhecimento da morte do segundo filho, em menos de oito meses, já que perdera, Maurício, em setembro de 1976.

Lacerda tinha a pretensão de ser presidente da República. A eleição presidencial brasileira de 1965 estava prevista para o dia 3 de outubro daquele ano e não foi realizada devido a manobras do regime militar, que visava a continuação do Exército no poder, prorrogando o governo de Castelo Branco, iniciado em abril de 1964. Até aquele momento, haviam se apresentado quatro candidatos oficialmente, um deles, era Lacerda.

Alem de político agitado e inimigo feroz de vários presidentes, Carlos Lacerda foi ótimo jornalista e escritor. Escreveu vários livros, fundou a Editora Nova Fronteira, que editou entre outros: o dicionário Aurélio. Era também proprietário do jornal Tribuna da Imprensa.

15 anos sem João Sônego

 personAntonio Colossi
access_time19/03/2020 - 00:00

Em 19 de março de 2005, falecia, por volta das 5 horas da madrugada, no Hospital das Clínicas, em Porto Alegre, o radialista João Sônego, então com 74 anos de idade.

Jota, como era conhecido, sofria de câncer e durante suas últimas semanas de vida enfrentou a fase mais grave da doença.

Considerado um dos ícones da imprensa no Sul do Estado, ele seria homenageado por sua trajetória política e profissional no dia 28 de março daquele ano durante uma sessão especial da Assembléia Legislativa em Criciúma.

Flamenguista doente e Atlético Operário de coração, João Sônego apresentava, com muito sucesso, na década de 70, o programa Difusora 20 horas, da extinta Rádio Difusora de Criciúma, onde lia para a população os jornais nacionais e apresentou durante certo período o programa Ponto por Ponto, na TV Eldorado. Foram 50 anos dedicados ao Rádio.

30 anos do confisco da poupança

 personAntonio Colossi
access_time16/03/2020 - 00:30

Sexta-feira, 16 de março de 1990, feriado bancário. Um dia após tomar posse como o primeiro presidente eleito no país de forma direta após quase 30 anos, Fernando Collor de Mello anunciava um pacote radical de medidas econômicas, incluindo o confisco dos depósitos bancários e das até então intocáveis cadernetas de poupança dos brasileiros.

A população reagiu com perplexidade, especialmente às medidas de bloqueio do dinheiro.

O Plano Collor I determinou que os saques na caderneta ou conta corrente estavam limitados a NCZ$ 50 mil. O restante ficaria retido por 18 meses, com correção e 6% de juros ao ano. No caso dos fundos de curto prazo e do overnight (refúgio de parte da classe média diante da “inflação galopante”), o resgate era ainda mais limitado. Só poderiam ser sacados 20% ou NCZ$ 25 mil, o que fosse maior, pagando ainda tributação de 8% sobre o valor retirado.

Numa reforma monetária, o cruzado novo foi substituído pelo cruzeiro, sem corte de zeros.