NA BOCA DA URNA

Eleições regionais comunitárias são as mais importantes e fundamentais para manifestação democrática de cidadania. É também quando o indivíduo tem volume expressivo de informações para considerar e múltiplas opções de escolha para delegação de confiança.

Não é demagógico lamentar ter direito a apenas um voto a confiar para vereador e outro para prefeito. Mesmo que haja abundancia nas nominatas partidárias, dentre todos despontam boas alternativas.

E mais, as eleições para cargos de representações municipais em comunidades circunvizinhas, incita desejo de inserção em urnas alheias, extra município sede eleitoral do indivíduo eleitor. As escolhas com consequente depósito de confiança passa pelo reconhecimento das virtudes, liderança e atuação comunitária, amizade, parentesco e até recomendação alheia.

CONSTRUÇÃO DO DESTINO.

Conceituou-se que “a qualidade das representações políticas é intimamente relacionada ao extrato da qualidade da sociedade que o elege”. Sociedade desinformada elege representantes acéfalos. Maioria analfabeta funcional elege similar. Sociedade empreendedora elege esclarecidos. Setores econômicos e sociais organizados e ativos, elegem pontas-de-lança. Time acordado em bons propósitos, elegem representações conquistadoras. Impossível que um desafortunado seja eleito sem que muitos iguais votem no mesmo.

Enquanto a balbúrdia matemática das siglas perdurar, é racional perceber e avaliar as proposições individuais. Para não se confundir, melhor escrever numa “colinha” os números das preferencias, como se “jogo do bicho” fosse.

CADA UM POR SI, DEUS POR TODOS.

Crentes, ateus e atoas, é irracional pensar que com os representantes eleitos, os problemas, soluções e evolução humana, econômica e cultural própria e comunitária estarão resolvidas. Na verdade é apenas uma parte menor do todo.

As representações políticas na democracia em todos os níveis, não produzem renda, mas e apenas, investem e gastam o que o indivíduo e a sociedade através dos impostos, taxas e contribuições recolhem aos cofres públicos todos os dias, 365 dias do ano. Prefeitos são eleitos para propor e fazer gestão dos recursos advindos da população. Os vereadores são eleitos para propor, analisar e vigiar os investimentos. Os dois, prefeito e vereador são religiosamente remunerados através de recursos do bolo tributário. Os dois são funcionários públicos transitórios e compulsoriamente devem proceder e agir para atender o desejo e expectativas de quem os elegeu.

Pergunte a si mesmo (a), guarde a resposta na sua memória e vote consciente: para qual candidato (a) você entregaria a chave de sua casa? Para qual candidato (a) você emprestaria a sua bicicleta, moto ou carro com promessa de devolução em três dias? O quanto você conhece do passado e presente daquele (a) que vai receber teu voto de confiança e vai te representar?

Entendeu? Vai te representar!!!

Reportagem: Redação Eldorado