Em 27 de setembro de 2001, o treinador paraguaio Carlos Báez era apresentado no Criciúma EC
Em 27 de setembro de 2001, iniciava uma nova era no Criciúma EC. Pouco mais de dois anos depois de ser comandado pelo técnico uruguaio Sérgio Ramirez, o Tigre passaria a partir daquela data, a ter na direção técnica, o paraguaio Carlos Báez.
De poucas palavras e muita observação, o treinador surgiu no Cerro Porteño. Adepto de um esquema com quatro jogadores de defesa, três volantes, um armador e dois ponteiros, o então novo técnico do Criciúma revelava na oportunidade um preocupação em relação à ausência de um jogador de armação considerado chave no seu esquema de jogo 4-3-1-2.
No seu primeiro treino, enquanto o preparador físico Nestor Kerber conversava com o grupo e trabalhava no vestiário, Báez conversava com Luiz Gonzaga Milioli, seu auxiliar. Ele comandou um treinamento de conclusão, forçando os laterais cruzarem da linha intermediária, com a tradicional passagem dos alas pelo jogador mais ofensivo.
Entre as brincadeiras com o idioma, Báez conversou com os repórteres demoradamente antes do treino. Para superar a dificuldade de comunicação, contou com a calma dos repórteres.
Já na relação com os jogadores pareceu mais a vontade, já que contava principalmente com o com o preparador físico Nestor Kerber, que dominava o idioma espanhol e já havia trabalhado com Báez no Paraguai.
Carlos Báez demonstrou logo no seu primeiro contato com a imprensa ter bem mais informações sobre o time do Criciúma e a campanha do 1º turno na Série B daquele ano, do que a imprensa, a direção e os jogadores sabiam sobre o técnico.
Báez duraria apenas cinco jogos no comando do Criciúma. Em sua campanha a frente do clube, ele obteve uma vitória, logo na estreia contra o Figueirense, dois empates e duas derrotas.