ANÁLISE: A nova mudança no Governo de Criciúma
O âncora João Paulo Messer apresenta sua interpretação às últimas alterações na administração municipal
O governo de Criciúma passa por mudança. O coordenador do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), Gilberto Santos, pediu demissão e foi substituído pelo coordenador de Comunicação, jornalista Gustavo Colle. A troca foi rápida porque ambos eram ligados ao gabinete do vice-prefeito. A mudança, agora, abriu espaço no cargo da Comunicação, que antes era do vice e pelo visto passa a ser ligado ao gabinete do prefeito. É um erro que está sendo corrigido. O vice é jornalista e pela lógica se esperava melhor desempenho da pasta, mas não foi o que aconteceu. Provavelmente o prefeito entendia que bastava deixar a comunicação com o vice, que é da área. A pasta nunca teve a densidade de pessoal e orçamento que merece.
Apesar do comando e subordinação competentes, a comunicação do governo teve um dos piores desempenhos da administração. Clésio Salvaro, que no primeiro governo fez da pasta seu ponto forte, cometeu o equivoco de ignorar a importância da comunicação ao esperar resultado sem dar condições.
O novo homem de comunicação da prefeitura de Criciúma deve ser o jornalista Douglas Nazário, que precisa chegar exigindo o que seu antecessor não teve. Assim como Gustavo Colle não é do ramo e vai para o Procon, onde precisa de um desempenho que não teve atuando na sua área. A comunicação deve ser ligada ao prefeito Clésio Salvaro, que embora não seja jornalista, é hábil no assunto, mas precisa abandonar o improviso.
Todos os últimos movimentos no governo do município favorecem. Desde a saída do Secretário da Fazenda, a troca da Comunicação e principalmente uma redefinição do papel do vice-prefeito, os fatos ajudam. No caso do vice, ele passa a ser representante da ala do PSD que aumenta seus compromissos com o governo. E agora Clésio Salvaro não vai mais negociar com o seu “vice”. Vai conversar com Júlio Garcia. Não há degrau entre ambos.
Antes o PSD barganhava individualmente e “descompromissadamente”, e a conversa era de prefeito e vereadores. Agora o PSD tem ônus e bônus. Agora o vice, que antes era menos aceito no próprio partido do prefeito, tem o cacife de Júlio Garcia. É mais fácil fazer o partido do prefeito (PSDB) compreender quem é que está negociando.
O maior adversário do prefeito Clésio Salvaro continua sendo ele próprio. E não é só pela comparação ao primeiro governo. Desta vez, nem a Câmara criou oposição, o que por força da natureza política iria gerar aquela turma de defesa da situação. Hoje a Câmara está para o governo como o infarto está para o cidadão: silencioso e perigoso. Nem ao aliados se preocupam em defender o prefeito e ele vai sofrendo devagarinho.
A saúde de ferro do governo municipal de Criciúma hoje e o que permite imaginar que a imagem possa se reverter a qualquer momento, é a forte casta dos antigos fiéis como Arleu da Silveira, Selva, Celito Cardoso e companhia. Trata-se daquele grupo capaz de suportar equívocos e até maus tratos ocasionais, sem nunca perder a fidelidade. É o time que vem desde o primeiro governo.
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