REFORMA ENXUGA O ESTADO
À primeira vista a reforma administrativa do Estado de Santa Catarina deve gerar uma economia de cerca de R$ 124 milhões a cada um dos quatro anos do atual mandato. Este número vem especialmente da redução de pessoal em mais de dois mil cargos, na maioria considerados de “duplicidade”, ou seja, onde um pode fazer o trabalho de dois, ou mais. O pacote passa ser “desembrulhado” pelos deputados a partir de hoje, mas com urgência, para que seja aprovado no tempo que o governo deseja. Se a teoria do governo estiver certa ao final de quatro anos pode ser assegurada economia na ordem de meio bilhão de reais.
DIA DE ELEIÇÃO
A eleição da Unimed se mostra como aquele paciente cujo diagnóstico parece insuficiente para avaliar o quatro. Só quando a operação começar é que algumas coisas serão melhor avaliadas. Me refiro ao aparente ambiente de absoluta cordialidade que ficou nas entrevistas dos dois candidatos, ontem. O discurso público de ambos é ponderado. No ambiente interno nem sempre vem sendo assim. A promessa de ambos, de que vencidos serão acolhidos pelos vencedores, é coisa para São Tomé.
MINISTRO NA UNESC
A visita do Ministro da Ciência e Tecnologia à Santa Catarina, sexta-feira, com agenda na capital e em três locais no Sul, começou a ser construída no final de janeiro. Na ocasião a reitora da Unesc, Luciane Ceretta, visitou o gabinete do ministro e deixou o convite com a assessoria de Marcos Pontes. A data de 29 de março foi indicada pela reitora.
AGENDA PRONTA
A agenda do ministro Marcos Pontes foi fechada ontem. Antes de visitar Criciúma ele terá compromisso na capital do Estado, onde visita o Sapiens Parque e o centro tecnológico que é referência no país. Como antecipado aqui na coluna, em Criciúma o roteiro inicia pelo Bairro da Juventude às 15h, SATC às 16h30min e na Unesc um tempo bem mais longo.
NA PAUTA
O presidente da Assembleia Legislativa recebeu ontem a reitora da Unesc, o presidente da ACIC e o vice-prefeito Ricardo Fabris, para tratar de dois projetos específicos de Criciúma. A conversa já havia sido iniciada quando ele visitou a Unesc. Trata-se da efetiva construção e implantação do Centro de Inovação Tecnológica e o Plano de Desenvolvimento Tecnológico.
É TETRA
Júlio César Lopes, que assume hoje a presidência da Fundação Cultural de Criciúma está retornado pela quarta vez ao cargo. Em todas as anteriores deixou o órgão em condições bem melhores do que quando assumiu. É do estilo que agrada o prefeito Clésio Salvaro, não reivindica nada ao governante municipal e constrói os eventos com apoio externo. Tem ritmo provavelmente tão, senão mais intenso que do prefeito que é conhecido pela intensidade com que trabalha.
NO TURISMO
Recentemente Júlio Lopes recebeu alguns ensaios de apoio de setores do Sul do Estado para assumir um cargo no Turismo do Estado, situação descartada por ser pai do deputado estadual Jessé Lopes. Ele tem insistido, mais do que das outras vezes, no setor turismo. Tem um projeto que deve ser aplicado agora.
O ECO DA FALA DE MELLER
No Paço Municipal a sessão de ontem na Câmara de Vereadores de Criciúma foi acompanhada ao vivo pela transmissão na página oficial do Legislativo no facebook. Isso porque o ex-diretor operacional da Casan, engenheiro Paulo Meller, foi falar na condição de um cidadão criciumense sobre a proposta do prefeito Clésio Salvaro em municipalizar os serviços. O tom da fala de Meller foi em forma de alerta para os riscos jurídicos e operacionais que a mudança pode significar à população. O convite partiu do vereador Ademir Honorato (MDB), um dos mais ferrenhos da oposição. O comentário na prefeitura passa a carimbar o MDB como contra a proposta de municipalização do saneamento.
CONHECE Poucas pessoas conhecem tão bem a Casan e o sistema de abastecimento de água e rede de esgoto de Criciúma como o engenheiro Paulo Meller. Além disso ele tem a vantagem de já ter sido prefeito de Criciúma.
TEM PAUTA Da forma como ecoou forte, ainda ontem, na prefeitura a fala de Paulo Meller, parece que vem ai uma nova pauta polêmica envolvendo o governo e a oposição na Câmara Municipal.
ARGUMENTOS De um lado a oposição deve repercutir os comentários de Paulo Meller alertando para os riscos que significa a municipalização do serviço de água e esgoto. De outro o governo deve metralhar o MDB, procurando rotular o partido como autor de uma construção que impeça o alcance dos ganhos reivindicados à Casan, que é o estodo mais barato e royalties pela exploração do serviço.
MAURIQUE O juiz federal Jorge Maurique, desembargador federal do Tribunal Regional federal da 4ª Região assumiu ontem como juiz substituto do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Gaúcho que escolheu a cidade de Criciúma, desde que passou por ela como juiz, para residir já foi presidente do Conselho Nacional de Justiça e presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil.
CHEGANDO Júlio Lopes promete transformar o seu dia de posse em data inesquecível na prefeitura. A solenidade ocorre às 16h, mas as atrações culturais invadem o Paço Municipal muito antes. Ele chega chegando.
UNIMED Do que se recolheu nos bastidores da eleição que acontece hoje é que até no item transporte de eleitores o processo se aproxima com as chamadas eleições gerais. Para garantir voto e não perder a oportunidade daquela última palavra tem médico oferecendo carona para colegas.
AGENDA A discussão sobre a agenda do ministro Marcos Pontes em Criciúma, sexta-feira, bateu no todo poderoso ministro Onix Lorenzoni, que em meio a toda turbulência de Brasília teve que mediar o poder da autoria sobre a condução do roteiro. Desnecessário.
FRASE DO DIA
“A Casan ou qualquer Samae não tem como baixar o preço da água sem autorização de uma agência reguladora. O Ministério Público questionou a tarifa de esgoto em Criciúma e os técnicos viram que o preço era aquilo mesmo. No caso de rompimento o que mais me preocupa é a questão jurídica e depois a do abastecimento”.
Paulo Meller, ex-prefeito de Criciúma e ex-diretor operacional da Casan, falando ontem na Câmara de Vereadores de Criciúma.