"Igualzito ao pai"
“Igualzito ao pai”
Essa retórica que elegeu o atual governador Carlos Moisés da Silva, de que seria uma nova política é parcial para menos. Nesta semana se percebeu mais algumas evidências A mais recente foi considerada uma queda de braço desnecessária com o parlamento, especialmente o deputado estadual José Milton Scheffer (PP). A consequência disso foi a ameaça de perda de verba destinada à saúde. O deputado tinha proposto emenda que garantia R$ 180 milhões para os 110 hospitais filantrópicos do Estado. O governo ameaçou cortar. No entendimento inclusive dos dirigentes hospitalares a causa não dar crédito à iniciativa parlamentar. Este é apenas um fato. Vale aquela música tradicionalista gaúcha “saiu igualzito ao pai”, quer dizer, nada de novo no modelo.
Peito e raça
Todos os gerentes regionais de saúde foram exonerados. Foram pegos de surpresa, embora isso estivesse nas entrelinhas da reforma administrativa. Em Criciúma, por exemplo, Fernando Fáveri compareceu normalmente ao trabalho nesta quinta-feira para não parar trabalhos, mas pelo governo se parasse tudo não teria problema, pois não houve qualquer orientação sobre a continuidade do “tratamento”.
Desfaz e faz
Chama atenção que o Governo do Estado tem desfeito “coisas” – para usar um termo mais utilizado pelo seu principal motivador Jair Bolsonaro – de maneira surpreendente. Num momento corta, no outro recoloca. São sucessivos procedimentos deste tipo. Isso dá impressão que não tem avaliado consequências de seu planejamento. “Tipo atira, depois pergunta quem é?”.
Tá fora
Declaração importante revelada nesta quinta-feira pelo ex-prefeito de Forquilhinha, Lei Alexandre. Ele não deve mesmo disputar a convenção interna no Partido Progressista, nem deve sair do partido. Estas duas decisões culminam com a conclusão de que ele está fora da eleição municipal do ano que vem. Havia especulações contrárias. Especulações e ações.
Já esteve dentro
Lei Alexandre chegou a elevar o tom da briga interna com o atual prefeito de Forquilhinha, Dimas Kammer, ameaçando sair do partido, rachar o PP e levar consigo muita gente que viabilizaria uma candidatura por outra sigla. Ele descarta isso. Assumiu cargo de secretário executivo na AMREC e deve acomodar-se a ponto de ter declarado não ser “óbice” à candidatura de reeleição de Dimas Kammer.
Moro vem?
Eis a dúvida, o Ministro Sérgio Moro mantém agenda de palestra em Criciúma no dia 12 do mês que vem. Até ontem a informação era de que nada há de alteração nos planos. Alguns compromissos, entretanto, estão alterados. A ACIC tem sim preocupações com o risco da comemoração do seu aniversário ficar sem Moro, mas isso é assunto interno. Nesta semana ele foi mais político do que qualquer outro político. Foi ao jogo do Flamengo e vestiu a camisa rubro negra.