Bolsonaro caçando na Serra
Segue rendendo a visita do filho do presidente da república Jair Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, à região de Criciúma, no início da semana. Boa parte da agenda dele foi mantida em sigilo, embora não tenha grau de segredo. Amigo da pré-candidata a prefeita em Criciúma, Júlia Zanatta, ele passou três dias na região, embora tenha sido divulgado que teria sido apenas um. Aqui ele permaneceu com a esposa hospedes da casa de Serra do ex-deputado federal Ronaldo Benedet, em Bom Jardim da Serra. Lá ambos cassaram Javalis.
Este fato gerou a especulação de que tivessem tratado de uma possível aliança MDB e PL em Criciúma, fato desmentido por Ronaldo Benedet e Júlia Zanatta.
Bolsonaro passou na casa de Benedet porque o filho do ex-deputado é um dos donos do Clube de Tiros 9 milímetros e este grupo decidiu fazer uma caçada de javalis e “dar alguns tiros”. A caça tecnicamente denominada de “manejo” é legal, assim como as armas usadas pelos caçadores.
Como o local onde está a casa de Benedet em sociedade com o empresário neoveneziano Eugênio Spillere é muito bonito, o casal Eduardo e Heloísa aproveitaram para fazer um book fotográfico, já que ela está grávida.
DETALHES
Como a agenda de Eduardo Bolsonaro em Criciúma não teve nenhum ato oficial ocorreram vários desencontros de informações. Para nós que buscamos acompanhar o roteiro de segunda-feira, que foi mais exposto, a todo momento aparecia alguma estranha. Isso porque os anfitriões tentaram de todas as formas manter o sigilo sobre o real motivo da presença na região: uma caçada de Javalis. Nada que me pareça condenável, pois é direito dos homens públicos um pouco de privacidade. Mesmo que o tempo todo ele tenha sido acompanhado por seguranças pagos pelo governo federal o que é constitucional, portanto legal. O problema é que a insistência da imprensa por detalhes e a necessidade de manter sigilo sobre alguns momentos levou os anfitriões a momentos de saia-justa. É da situação.