Não há compasso
Não há compasso
Pode contar com mega filas no trânsito da BR 101 na altura de Itajaí, em dias de semana, e de Balneário Camboriú aos domingos e feriados. Tudo pela falta de compasso entre a iniciativa privada, que teima em se desenvolver, e o poder público, que teima em fazer vistas grossas ao desenvolvimento.
Tudo parado
O Porto de Itajaí se desenvolve a passos largos. Na ausência de um transporte de cabotagem, ou ferroviário, toda a movimentação de cargas é realizada através das estradas de rodagem. Não há como suportar o trânsito dos caminhões e para tudo.
Só cresce na vertical
Em Balneário Camboriú, ouvi de um engenheiro que “não precisa ter medo” de subir naqueles espigões que estão construíndo por lá porque “não vão cair”. Hoje, a tecnologia da construção civil está bem desenvolvida para garantir fundações seguras para os prédios. O problema não é ali. É na engenharia do trânsito. A cidade cresce na vertical e as ruas, na horizontal, não acompanham o desenvolvimento.
Faltam linhas
Pela falta de linhas marítimas, mais de 90% de toda a exportação da indústria cerâmica da região é encaminhada por outros portos catarinenses como o de Navegantes, Itajaí e Itapoá. São movimentados pelo setor 523 contêineres por mês. Empresários do setor cerâmico de Criciúma e região estão apresentando à direção do Porto de Imbituba estas demandas do segmento com relação a área portuária.
ACIC & Eleições
A Associação Empresarial de Criciúma (Acic) receberá na próxima quinta-feira, 13, a partir das 18h30min, os candidatos do Sul às eleições. A Federação das Empresariais de Santa Catarina (Facisc), juntamente com as associações empresariais do Sul, farão a entrega do documento “O que SC precisa?”, com 702 demandas da classe produtiva. As 146 associações empresariais participaram com o envio de pautas elencadas nas entidades com foco no desenvolvimento regional, o que dá uma ampla visão do panorama estadual.