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Kolina é Top 3 em performance entre as concessionárias Volkswagen do Brasil

commentJornalismo access_time06/05/2025 11:39

O ranking, divulgado pela montadora, avalia critérios como qualidade no atendimento, eficiência nos processos e resultados de vendas.

Mampituba/FME Criciúma/Radar/UNESC disputa Brasileiro Interclubes Sub-21 no Rio

commentEsporte access_time05/05/2025 13:59

Equipe viajou para o Rio de Janeiro (RJ) neste domingo (4).

Serviço de Jogo para Criciúma X Volta Redonda

commentCriciúma EC access_time06/05/2025 12:00

A partida começará às 16h, com a abertura dos portões programada para às 14h.

Reação precisa da UNESC na gestão de crise

access_time27/10/2019 - 20:15

Houve dois momentos críticos administrados com maestria pela reitoria da UNESC, nestes últimos dias. O de menor repercussão, mas que também mostrou reação rápida e precisa foi ante a notícia divulgada pelo advogado do ex-professor Dorival Giassi, de que ele deveria ser imediatamente reintegrado ao quadro da instituição. Como o processo corre em segredo de Justiça a fonte foi o próprio advogado. A universidade logo mostrou que não é parte do processo e que Giassi foi afastado após processo disciplinar administrativo o que rechaça a ideia de que a instituição tivesse perdido uma ação judicial. Se ela não é parte não tem como sofrer derrota. Isso foi esclarecido pela universidade logo. O caso de maior repercussão, entretanto, é o que envolve a instituição indiretamente. Um estabelecimento terceirizado que presta serviço no ambiente da instituição é suspeito de ter comprado carne vendida de forma irregular no caso que ficou conhecido como desvio de alimento na AFASC. Assim como no outro, neste a reitoria não vacilou e rompeu o contrato. Reações desta natureza são hoje o que o cidadão espera dos gestores. Vacilos ante situações como estas remetem a outras suspeitas. Por isso a reação da universidade foi muito elogiada nos bastidores, neste fim de semana. A reação foi imediata e contundente. Não é o caso da reação da AFASC (órgão do município) em relação à investigação sobre o suposto desvio de carne.


Ao invés de terceirizar cemitérios, por que não criar um crematório público?

 personJoão Paulo Messer
access_time27/08/2019 - 12:12

Mais uma vez o processo licitatório dos quatro principais cemitérios de Criciúma foi suspenso. Decisão da Justiça. Alguém encontrou incongruências legais. Não é para menos, afinal, aqui mesmo neste espaço eu tratei o caso como “sepultamento de um indigente”. Quer dizer, cheio de dúvidas, mas longe dos olhos da maioria das pessoas. Que há coisa estranha no processo não restam dúvidas. Necessariamente a estranheza não leva à suspeitas, mas as conclusões de alguns não são exatamente estas.

Minha maior dúvida é porque Criciúma é uma das poucas cidades brasileiras que repassa a terceirizados a administração dos seus principais cemitérios. Quando isso foi feito no governo Paulo Meller estabeleceu-se uma guerra na cidade.

Criciúma tem a oportunidade de recuperar a autonomia sobre os cemitérios e deveria avançar. Porque a cidade não instala um crematório público, ou seja, uma unidade de cremação com a possibilidade de oferecer um serviço social às famílias cujas condições não permitem custear túmulos em cemitérios explorados pela iniciativa privada. Seria uma forma da cidade cuidar dos seus mortos. Os números sobre a quantidade de túmulos abandonados comprovam que nem o município, nem o contratado por ele para cuidar dos cemitérios consegue fazer isso.

O pé do governador é vermelho

 personJoão Paulo Messer
access_time22/08/2019 - 07:45

“Se alguém tem que ser expulso, não sou eu”. A frase do deputado Jessé Lopes, reagindo à informação de que o governador Carlos Moisés pediu a sua expulsão, tem lógica. Sempre sob a desconfiança de que é um emedebista plantado, ou que brotou na horta do PSL, Moisés pode estar testando a sua capacidade de liderar sem os mais ferrenhos bolsonaristas. É verdade que o deputado Jessé ultrapassou o limite do institucional, mas há de se anotar que esta é uma característica bolsonarista. Moisés vem expondo o “pé vermelho”.
Parece ter tirado o coturno ao escolher a Folha de São Paulo para dar uma entrevista em que enfrenta pautas ideológicas como a questão do armamento e dos agrotóxicos.
Parece ter tirado o coturno quando enfrenta o setor agropecuário que foi justo o que primeiro apoiou a candidatura de Jair Bolsonaro.
E pode haver mais indícios da sua linha ideológica se olharmos para a forma como montou o seu governo, recorrendo a técnicos com origem no ambiente acadêmico ou ao funcionalismo público, que é melhor identificado com políticas de esquerda do que da direita.
Não é de hoje a suspeita do flerte de Moisés com o MDB. O pé apareceu, e é vermelho.
Não é para menos que a polêmica cartilha dos incentivos fiscais é herança do governo antecessor e de uma pasta que manteve o comando emedebista de Paulo Eli. Aliás, Moisés chama Eli de: o “Mago Eli”. Há quem diga que é porque ele oferece a esperança da magia do fortalecimento da arrecadação, que dê fôlego para corrigir distorções salariais dos servidores públicos.

Alternativa ao PSL
Para que o PSL atinja os objetivos sonhados por Bolsonaro, nas eleições municipais, me parece mais lógico que escolha “Eu” em detrimento de “Eles”. Quer dizer, o PSL tem mais chances de repetir a onda 17 nas eleições municipais se expulsar Moisés do que se optar pela outra alternativa oferecida pelo governador. O PSL do governador Moisés já perdeu o discurso, atravessou o carro na estrada e tende a não corrigir mais a rota até outubro do ano que vem, enquanto o discurso bolsonarista segue com muito mais simpatizantes.

Os planos
Para Criciúma já existe um plano sem Jessé. E isso não é novidade para quem acredita nas muitas possibilidades que podem ser levadas ao governador, se ele solicitar. E não é com o deputado Rodrigo Minotto cujo vínculo ideológico está muito à esquerda, embora sua boa relação com o comandante bombeiro. Este plano mira Luiz Fernando Cardoso, que se encaixa melhor no projeto destes que buscam alternativa, se ela for necessária ao time de Moisés.

Agora conjecturas
Não se trata de utopia imaginar que até as eleições os bolsonaristas como Jessé estejam mais alinhados com Clésio Salvaro (PSDB) do que com um possível candidato adversário indicado pelo o PSL de Moisés, se este persistir na sigla e Jessé sair. Aliás, o que é ainda mais provável é que os bolsonaristas, se descolados de Moisés, tenham o seu candidato “próprio” em Criciúma. A briga com o governador pode garantir a Jessé uma força com impacto de “onda”.

Por fim o bom humor
Diz-se nos bastidores da política que:
1) Moisés vai perguntar a Clésio Salvaro como se lida com um rebelde:
2) Jessé vai perguntar para Júlio Kaminski como se lida com situações deste tipo.

Tem "figurinha" nova

 personJoão Paulo Messer
access_time21/08/2019 - 14:50

Tem "figurinha" nova
Está circulando um destes "memes" criados para animar os grupos de redes sociais com a já famosa brincadeira do "governador que tenho e governador que eu queria". Desta vez o material compara o governador Carlos Moisés da Silva e o deputado Jessé Lopes, ambos do PSL, por conta da "briguinha" decorrente na foto do governador "encostada" num canto do gabinete do deputado como forma de "castigo". Já recebi a foto de aliados do deputado, não que isso indique que tenha sido produzida por alguém ligado a ele, mas "curtido" sim. Jessé Lopes gravou nas redes sociais um comentário em tom amenizador. Revela que a brincadeira da foto não tem intenção de gerar clima ruím com o governador, nem tão pouco desrespeitá-lo, mas reafirma que se considera fiel a Bolsonaro e não arreda pé desta comndição.

Moisés virou o “passo certo” da turma???
O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) está em mão inversa a do presidente da república Jair Bolsonaro (PSL) e de outros “peesselistas” e não de hoje. Quem tem memória busca fácil a origem de tudo isso. Lembram que na campanha o então presidenciável queria apoiar outro candidato ao governo de Santa Catarina. Fez algumas tentativas, mas o PSL catarinense e principalmente Lucas Esmeraldino bancaram. Bolsonaro teve que mudar os planos. Moisés e Bolsonaro não são do mesmo PSL, assim como o deputado Jessé Lopes não é do mesmo PSL do Moisés. Bolsonaro convidou todos os políticos de Santa Catarina para um café da manhã, semana passada, menos Moisés.

Moisés X Bolsonaro
Quem assistir a entrevista feita pelo jornalista Fernando Machado (SBT e rádio Eldorado) com o governador, durante uma peixada (jantar) na Agronômica vai identificar fácil a antipatia do governador pelo presidente. Moisés diz que nunca “nem quis ter o whatsapp do presidente”, assim como revelou à folha de São Paulo o quanto pensa diferente do presidente na questão do armamento e de políticas de minorias como o LGBT.

É de ocasião
A seguir a lógica, ganham os bolsonaristas, o deputado Jessé Lopes, a Assembleia Legislativa, os agropecuaristas e todos aqueles que “peitarem” o governador. Ou Moisés muda já – se é que o caminho já não tem mais volta – ou afunda o seu governo. Não é tocando violão e recebendo gente na agronômica para churrascada, peixada ou cervejada que ele vai ganhar a reeleição. Se não percorrer o Estado, se aproximar do catarinense ao invés de comprar briga besta com cidades como Criciúma, ele é quem será expulso e não Jessé Lopes, como deseja o governador depois de saber que a sua foto foi parar no chão do gabinete do parlamentar como “castigo”.

“Nóis bota, nóis tira”
A ameaça de expulsão do deputado Jessé Lopes, a pedido do governador Carlos Moisés da Silva, está invertendo. Pelo menos nas redes sociais. Não vi ainda uma manifestação favorável ao governador, mas o contrário sim. Nos grupos de whatsapp quem está dizendo “nóis bota, nóis tira” não são eleitores de outros, mas aqueles que votaram em Moisés sem conhece-lo e que ao conhece-lo se manifestam indignados. A revelação é que estão com Jessé.

Moisés foi para o chão

 personJoão Paulo Messer
access_time20/08/2019 - 17:00

O colunista Moacir pereira foi o primeiro a anotar o fato. O deputado Jessé Lopes (PSL) – partido do governador do estado – tirou da parede do seu gabinete o quadro com a foto do governador Carlos Moisés da Silva, que estava ao lado da foto do presidente Jair Bolsonaro. A sdecisão teria sito em repúdio ao fato do governador fixar em 17 por cento o ICMS sobre os defensivos agrícolas. A foto do governador foi parar no chão, encostado em um balcão. Na foto observa-se outro detalhe: na parede está foto da ponte Hercílio Luz, auqela mesmo que Jessé disse ser “melhor derrubar do que investir mais dinheiro para a reforma”.

Sem “compadre”
Não é a primeira vez que o deputado Jessé Lopes reage ao posicionamento do governador. Ele tem sido crítico do governo do qual faz parte e anuncia que não vai arredar pé deste posicionamento. O PSL nacional expulsou o deputado Marcos Frota que contrariou posições do chefe maior. Resta saber como o PSL de Santa Catarina vai tratar Jessé Lopes, cujo pai já saiu do PSL.

Escritório da CIDASC
O prefeito Clésio Salvaro esteve na manhã desta terça-feira em Florianópolis para ouvir de membros do governo uma explicação “plausível” à decisão de retirar a sede da gerência regional da CIDASC do seu município. O gerente regional e demais cargos de chefia foram todos exonerados. A gerência está sendo transferida para Araranguá. Em Criciúma a suspeita é que Araranguá será apenas “um pit stop” da gerência, que daqui mais alguns dias será levada à Tubarão. Criciúma e Tubarão tem um triste histórico de rivalidade. A primeira tentativa do governo foi com o anúncio da gerência da Celesc, o que só não ocorreu porque o Salvaro liderou um movimento contrário. O governo cedeu.

Caso estranho
No gabinete do Secretário de Estado da Casa Civil, Douglas Borba, o prefeito de Criciúma ouvi a garantia de que “por enquanto a transferência está suspensa”. Isso tudo porque Salvaro levou informações que o gabinete do governador desconhecia, como por exemplo o fato da CIDASC ter prédio próprio em Criciúma, enquanto em Araranguá seria necessário alugar uma estrutura. Este e outros argumentos levaram o governo a reverter a posição. Aparentemente nem governador, nem tão pouco o Secretário de Estado da Agricultura conhece a situação. A dúvida é: quem então governa???

Crise no PP
Sem perder o tom e o rumo da sua crítica ao PP, o empresário Miguel Pierini comentou em entrevista à rádio Eldorado, nesta terça-feira, a crise interna no partido. Contundente em alguns aspectos, como quando fala da certeza de que o empresário Gílson Pinheiro entrou no partido para “bagunçar”, é prudente quando sugere que o coordenador Genésio Spillere tenha sido um dos responsáveis pela “armação” que denuncia. Aliás, alfineta Spillere quando sugere que ele deve “cuidar do seu quintal”. Batizou o movimento que o tirou da presidência como “convenção dos velhos lobos”. A sua candidatura vinha construída havia pelo menos quatro meses e só uma semana antes é que Itamar da Silva teria comandado a montagem de um colégio eleitoral cheio de irregularidades.

Doce veneno
Há entre progressistas a tese de que o movimento de simpatia para a entrada de Gílson Pinheiro no PP, seja fruto de um passo calculado pelo prefeito Clésio Salvaro. Amigo de Esperidião Amin, Clésio teria estimulado o assédio progressista a Pinheiro com a certeza de que ele provocaria o que provocou. Quer dizer, tem gente achando que Clésio Salvaro “deu corda” para ver Pinheiro no PP, sabendo que isso enfraqueceria o partido até então fechado em torno de Jorge Boeira.

O racha do PP
Flagrante também que a ala progressista alinhada ao prefeito Clésio Salvaro (PSDB) iria crescer se Miguel Pierini assumisse o partido. Isso porque ele tinha “apalavrado” que Júlio Colombo – atualmente alinhadíssimo com Clésio – iria para o PP. Está cada vez mais evidente que o PP implodiu e que para o tucano Clésio Salvaro o “tamanho da rachadura” atingiu o seu limite. Se rachar mais a ala que o apoia pode sair do partido e isso seria desinteressante às pretensões de reeleição do atual prefeito de Criciúma.

O que há por trás da disputa no PP, hoje

 personJoão Paulo Messer
access_time14/08/2019 - 00:34

A convenção do PP abre uma prévia da eleição municipal do ano que vem em Criciúma
O Partido Progressista de Criciúma já foi considerado do tamanho que mal lota uma Kombi, mas hoje torna-se grande à cena política eleitoral do ano que vem. E a causa não é nem bem o seu tamanho, mas a pequenez dos outros. Às 18h30min desta quarta-feira, quando fará sua convenção municipal terá como pano de fundo a disputa à prefeitura no ano que vem. Dois candidatos disputam a presidência do partido, pela primeira vez na história. E a conclusão é simples: se Paulo Conti ganhar é grande a chance do PP ter Jorge Boeira candidato a prefeito contra Clésio Salvaro (PSDB), nas eleições do ano que vem. Se Miguel Pierini for eleito presidente os progressistas inclinam-se à uma coligação com o atual prefeito nas eleições do ano que vem.

Como em 2000
Os “boeiristas” acreditam que se vencerem a disputa interna nesta quarta-feira – o que é bem provável – terão o apoio de maioria dos outros partidos, entre eles o PT e o MDB. O segundo passo é uma eleição com apenas dois candidatos em outubro de 2020. Neste caso Jorge Boeira X Clésio Salvaro. Os mais otimistas acreditam que seja como foi em 2000, quando o favoritíssimo Eduardo Boeira perdeu para o azarão Décio Góes.

Sem consenso
Paulo Conti e Miguel Pierini foram chamados para dois momentos nesta terça-feira. Em ambos houve tentativa frustrada de entendimento. O acordo só acontece se Pierini aceitar ser vice de Conti. Até na hora da convenção é o que os tradicionais do PP tentarão. Se não conseguirem irão bater chama. A chance de Conti ganhar é bem maior pois o Diretório atual foi montado por Itamar da Silva, que é defensor da presidência para Paulo Conti.

Boeira tá certo
Há progressista reclamando que Jorge Boeira demora em se definir candidato ou não em 2020. Ora, como esperar que o experiente ex-deputado se lance à uma disputa se o seu partido sequer definiu o seu Diretório e além disso tem tantos aliados do prefeito Clésio Salvaro. Seria uma loucura de Boeira que é conhecido justo pelo inverso. Sempre deu seus passos calculados e precisos.

Costurando
Os “boeiristas” estão tão animados que já andam conversando com outros partidos com a tese de que se estes não lançarem candidatos há chance de uma eleição plebiscitária em 2020: Clésio X Boeira. O atual presidente progressista Itamar da Silva, por exemplo, já conversou sobre o assunto com membros do MDB e do PT.

Só há um jeito
O raciocínio lógico da política em Criciúma é que o atual prefeito Clésio Salvaro só não ganha a eleição do ano que vem se a disputa for plebiscitária. Quantos mais candidatos a prefeito houver, maiores são as chances de Clésio se reeleger.

Mas tem outro
O partido do governador Carlos Moisés da Silva, PSL, tem nome novo para soltar “na praça” nestes próximos dias. A articulação feita através do deputado federal Daniel Freitas é o de um empresário.

Ministros
Nesta terça-feira, nos bastidores da reunião do Fórum Parlamentar Catarinense (16 deputados e três senadores) havia forte especulação sobre a nova data de visita do Ministro da Justiça, Sérgio Moro, à Criciúma. Agora fala-se em primeira semana de setembro. Planos antigos previam Moro na ACIC dia 12 de julho, depois na primeira semana quinzena de agosto e agora setembro. Havia ainda a promessa de que a Ministra da Agricultura, Teresa Cristina, estivesse em Criciúma nesta semana para a abertura da feira Agroponte. Também não veio.

Emplacou
Foi a deputada federal Geovania de Sá (PSDB) quem “emplacou” a BR-285 na lista de nove prioridades que o Fórum Parlamentar Catarinense levará ao presidente Jair Bolsonaro, no café da manhã desta quinta-feira. A deputada tucana fez revoada, semana passada no extremo sul do Estado, onde a obra é divisor de tempos.

Tudo em casa
Diferente da primeira CI (Comissão de Investigação) do CriciúmaPrev, a nova CI, instalada nesta terça-feira terá ampla maioria aliada do governo. A rigor tem apenas um vereador considerado de oposição: Edson Luiz do Nascimento Paiuol (PP). O restante é todo aliado declarado ou simpatizante confesso do Paço Municipal.

Comissão
O presidente da nova CI do CriciúmaPrev será o proponente Júlio Colombo (PSB). O secretário é Toninho da Imbralit (MDB) e o relator Jair Alexandre (PSC). Os outros membros são: Aldinei Poteleki (PRB), Salésio Lima (PSD), Édson Aurélio (PSDB) e Édson Nascimento Paiol (PP). Tem que ter um de cada partido. Eis uma CI que tem tudo para começar em pizza.

Márcio Búrigo forma o PL com apoio de ex-emedebistas

 personJoão Paulo Messer
access_time08/08/2019 - 00:34

O time do Márcio Búrigo
O ex-prefeito de Criciúma, Márcio Búrigo anda empolgado com sua nova missão: formar o PL nas regiões Amrec e Amesc. Nesta quarta-feira ficou oficializado que o ex-vice-presidente do PMDB em Criciúma, Ricardo Beloli será um dos seus braços nesta missão. Segunda-feira os dois participaram de reunião na sede do partido na capital. Beloli terá consigo outros tantos emedebistas. O anúncio oficial e festivo da migração depende de “fechar a lista” e da agenda do sendo Jorginho Melo.

Márcio e Amin
Na última segunda-feira Ricardo Beloli foi com Márcio Búrigo até o portão da casa do senador Esperidião Amin, em Florianópolis. O ex-prefeito de Criciúma foi responder “olho no olho” que não há a menor chance de permanecer no PP. E o motivo foi dito em tom claro: Márcio se considera “sacaneado” na eleição passada, quando se colocou à disposição do partido para ser candidato “a qualquer cargo”, mas foi “rifado”.

No PL
A ida de Márcio ao PL é porque o partido lhe garante o que o PP não lhe deu em 2018: autonomia e garantia de vaga na eleição de 2022. O que fizer em 2020 é semeadura.

No Sul
Márcio Búrigo conversou com o vice-prefeito de Araranguá, Primo Menegalli Júnior, nesta quarta-feira, por telefone. Menegalli está com o pai numa das fazendas da família no Mato Grosso. O telefonema foi para informar sobre pesquisas locais e dar o recado direto: “Não perde tempo. Faz o que tem que fazer e cai na estrada”, disse Búrigo, que considera Primo uma das cartas certas na eleição para prefeito. Já em Sombrio ele considera que a atual vice-prefeito Gislaine Cunha tem iguais condições de ser eleita prefeita.

Nas internas do MDB
Emedebistas desembarcando ou com o pé no estribo estão com argumentos na ponta da língua para justificar sua insatisfação. O “rosário que rezam” para explicar começa com o que chamam de “abandono” do partido. Quando não isso reclamam falta de renovação e por fim agora todos já falam da dívida milionária que o partido possui. Os mais exaltados ainda juram que a inércia do partido seria porque o deputado Luiz Fernando Cardoso Vampiro vive a promessa de uma vaga no Tribunal de Contas ou Tribunal de Justiça, o que seria ainda herança da fidelidade a Eduardo Moreira.

Segundo semestre
As negociações em torno das leis de incentivos, as retiradas, os recuos e as barbeiragens são a cena da política catarinense nesta volta da Assembleia Legislativa aos trabalhos. Desde segunda-feira o entra e sai na sede da ALESC é intenso.

Derrota do governo
Nesta quarta-feira os deputados derrotaram mais uma vez o governo. Corrigiram o erro que penalizava o setor do agronegócio. Prorrogaram até o fim do mês a manutenção dos incentivos fiscais ao setor produtivo, entre eles os itens da cesta básica e dos defensivos agrícolas. A decisão dá fôlego para o setor negociar com o governo a manutenção destes incentivos.

Outros tempos
Fato curioso é que os que bateram às portas da Alesc são do setor produtivo. No caso dos defensivos agrícolas quem se mobilizou foram os agropecuaristas. Em outros tempos eram os ambientalistas ou ecologistas que faziam loby. Desta vez eles nem apareceram.

Desculpa ai
Ficou muito ruim para o governo, pois pelo discurso fica a impressão de que ele não sabe a diferença de defensivo agrícola e agrotóxico. “Técnicos da área agrícola do governo andam roxos de vergonha com os movimentos da equipe técnica na Fazenda”. Andam se desculpando com o setor produtivo.

Suspeita-se
Aproveitando-se da ignorância dos governantes sobre os impactos das medidas que penalizam a produção, aguçando a sede da arrecadação do governo, pode haver gente no governo “criando dificuldade para “vender” facilidade”. Havemos de lembrar que em outros tempos, hábeis grupos estrategicamente fincados uns no Executivo, outros no Legislativo, patrocinaram volumes consideráveis de incentivos. Setores permaneceram mais de década abastecidos pelas benesses das isenções. Relevante lembrar também que as acusações e suspeitas de isenções foram algo de farpas trocadas entre grupos políticos oriundos do mesmo governo até bem pouco.

Voz da experiência
Quando se conversa com deputados mais experientes na Assembleia Legislativa, comum ouvir que “o governador acha que está governando”. A tese é que tenha sido vendido a ele a ideia de que o Estado irá faturar bem mais com o fim dos incentivos e com isso ele possa contemplar as categorias de servidores com melhores reajustes salariais, já que ele é da corporação.

Aos avisos
O governo parece não ter sido avisado que o setor primário não recolhe ICMS e quem compra gera créditos. Outra coisa: será que o governador sabe que muitas empresas se instalaram no Estado com acordos assinados de incentivos e que se estes entendimentos foram rompidos não só as empresas vão embora como irão mover ações milionárias, senão bilionárias contra o Estado. Tudo bem quem que quando for a hora destas dívidas serem pagas terão passados vários outros governadores.

Próxima mudança
O governador Carlos Moisés pode estar preparando a sua segunda mudança de líder do governo na Assembleia Legislativa. A leitura vem da interpretação óbvia dos fatos. Não há informação privilegiada, nem especulação. É percepção óbvia. O primeiro líder foi o deputado coronel Onir Mocelin (PSL) que caiu logo como era previsto por sua absoluta inabilidade na condução da relação com o parlamento. O atual líder deputado Maurício Escudlark (PL) é habilidoso e conhece como nenhum outro da base o parlamento, mas é um ligeiro estranho na caserna governista.

Pecado um
Os pecados do líder do governo Maurício Escurdlark são basicamente dois, se vistos sob a ótica do governo. Ele é o principal suspeito de ter vazado um áudio em que o seu “segundo chefe” – Secretário de Estado da Casa Civil, Douglas Borba, o orienta a criar dificuldades para evitar que ande em velocidade normal um projeto que prorroga as isenções fiscais. O áudio foi de Borba para Maurício. Se Borba não vazou só pode ter sido Maurício.

Pecado dois
Não bastasse um, Maurício e toda a bancada votou contra o governo no dito projeto das isenções. Quer dizer, até onde ele vai resistir como líder do governo se aparentemente ele vai na contramão. Diga-se que neste caso está evidente que Maurício está na mão certa e o governo é que anda na contramão. Se no mundo dos normais a corda arrebenta na ponta mais frágil, no meio militar o subordinado é quem paga a conta. Manda quem pode...

O que há por trás da guerra de CPIs

 personJoão Paulo Messer
access_time02/08/2019 - 14:50

A guerra das CPIs
Toda Comissão de Investigação que for “Parlamentar” tem ingredientes políticos. Em Criciúma abriu-se uma guerra de CIs ou CPIs. Vereador não é investigador, é político. Por si só estas comissões nascem contaminadas por interesses que superam a lógica de uma investigação. Agora o governo municipal se superou e através do vereador Júlio Colombo contra-atacou a comissão em fase final sugerindo outra CPI. Se a questão é investigar o CriciúmaPrev, que se investigue o tamanho do prejuízo que ele tem desde que foi criado, não só do ano passado. É isso que pensam os aliados. E tem lógica, mas não tem amparo legal.

E segue...
Acontece que uma investigação de longo curso pregresso não tem amparo legal. Há limitações de tempo para instalar CPIs. Mas ao governo atual e seus aliados interessa dizer que a investigação em andamento é política. E é. Os opositores estão enxergando improbidade, os aliados não. O presidente da CPI chegou a concluir que há improbidade e viu até motivo de cassação do prefeito, quando a CI mal havia sido instalada. Só isso basta para se enxergar a poluição política que esta comissão tem.

Estratégia
Não é fácil entender, mas o prefeito Clésio Salvaro garante que ele sai ganhando politicamente quando existem polêmicas como esta da CI do Criciúma-Prev. A história tem comprovado isso. Sempre que ele teve adversários agressivos, cresceu. É como aquele time que se dá melhor jogando no contra-ataque. Desde os tempos de Eduardo Moreira, de Romana, etc... foi assim.

Pior cenário
Os piores cenários para o prefeito Clésio Salvaro acontecem quando ele não tem adversário bombardeando. Isso quem diz são as pesquisas que ele tem de um instituto já conhecido por ser quase uma propriedade do prefeito. Tamanha é a frequência com que ele monitora o ambiente externo.

Bom de reação
Me parece evidente que o prefeito Clésio Salvaro sabe sair-se bem melhor de imbróglios decorrentes de ataque ele sofre. Vide o caso da CPI. Não tem a mesma habilidade de conduzir “brigas que ele compra”. Leia-se o recente caso da Casan.

É um estilo
Nenhuma habilidade é tão acentuada no prefeito Clésio Salvaro quanto a sua capacidade de reagir. Não é prá menos que do ex-presidente Lula se dizia que “quanto mais batem nele, mais ele cresce”. É uma espécie de manipulação emocional de massa que se torna mais eficiente quando o indivíduo é atacado. Clésio Salvaro é um político forjado como alvo da dita opinião seleta.

Nova CPI
O requerimento do vereador Júlio Colombo pedindo a instalação de uma Comissão de Investigação para apurar parcelamentos do Criciúma-Prev desde a sua criação em 2003 foi subscrito ainda pelos vereadores: Dailto Feuser, Édson Aurélio, Paulo Ferrarezi, Salésio Lima, Toninho da Imbralit, Aldinei Potelecki, Geovana Zanette, Miri Dagostim e Tita Beloli.

Veneza e a Casan
Primeiro foi o prefeito de Siderópolis, Helio Cesa Alemão, que negociou a renovação do contrato com a Casan. O prefeito Arlindo Rocha, de Maracajá, está em fase final de negociação. Nesta semana o prefeito de Nova Veneza, Rogério Frigo esteve na Casan para negociar melhorias no município. E assim um a um dos prefeitos que ensaiaram estar aliados a Clésio Salvaro numa “guerra” contra a Casan vão cuidando dos seus problemas. No início eram seis prefeitos: Criciúma, Içara, Forquilhinha, Nova Veneza, Maracajá e Siderópolis declarando guerra com a Casan e ameaçando romper. Os três últimos municípios já fizeram seus acordos individuais. Forquilhinha será o próximo e depois Içara. Criciúma perdeu os aliados para um confronto mais acirrado com a Casan.

Agronegócio
A Associação dos Produtores de Sementes de Arroz Irrigado – Acapsa, emitiu nota manifestando repúdio ao Governo do Estado de Santa Catarina por ter retirado incentivos das alíquotas do ICMS de produtos de extrema necessidade para a produção agrícola catarinense. Acusa o governo de desconhecer o cenário do agronegócio. Santa Catarina vai competir com outros Estados onde este produtos não são taxados. A sede de arrecadação do governo pode “matar a vaquinha de leite”.

O fator Gílson no PP

 personJoão Paulo Messer
access_time26/07/2019 - 00:34

Há sim progressistas pensando que vão tirar Jorge Boeira “da toca” com a filiação de Gilson Pinheiro. O ex-deputado tem um estilo muito peculiar. Silencioso sobre seus movimentos gera dúvidas nos correligionários. Em alguns gera a inquietação. Boeira tem dito que em agosto define, mas isso parece não bastar. Nem parece que agosto é logo ali. Isso porque a desconfiança é que quando agosto chegar ele protele a decisão. Eu não tenho dúvidas disso. Assim como não tenho dúvidas de que “Boeira está nem aí” para o raciocínio de que o ingresso de Pinheiro possa apressar alguma decisão. Mas ouvi sim de mais de um dirigente progressista que “a filiação de Gílson é para dar uma pressionada no Boeira”. É o primeiro erro progressista em relação a eleição do ano que vem.

Estilo
Ao silenciar sobre candidatura Jorge Boeira me parece mais do que acertado. Ele se vale de seu estilo para esconder a “escalação”. Tem progressista que não vê assim. Ou será que algum progressista acredita mesmo que Gílson Pinheiro possa ser o candidato???

O “pirulito” do PP
Ao erguer-se oposição ao prefeito Clésio Salvaro com a indicação de que tem mais de um candidato para ser cabeça de chapa, o PP pressiona o que os progressistas alinhados já pediram: a vaga de vice na chapa com o atual prefeito.

Cabeça de chapa
Deve-se ler no interesse do PP, e de qualquer outro partido, que ao buscar de todas as formas possíveis participação na cabeça de chapa (prefeito ou vice) que só um partido nestas condições terá maiores chances de construir lista de vereadores. Quer dizer, partido que não entra na cabeça de chapa fatalmente terá menos chances de eleger seus vereadores. Isso é da fórmula da política.

Desgaste
Essas e estas especulações sobre o adversário de Clésio Salvaro na eleição do ano que vem são a evidência de que o prefeito tem “nervo exposto” ao ir para uma quinta eleição ao mesmo cargo. O desgaste disso é grande e crescente com os ditos novos tempos da política.

Frentão
Em entrevista nesta quinta-feira Esperidião Amin falou sobre alianças. Em Criciúma admite sim que o seu PP coligue com o MDB e o PSL. Esta é a reposta à especulação de formação de um “frentão” contra Salvaro. Nesta lista poderia se incluir ainda o PDT.

Na Justiça
Assunto do final de tarde desta quinta-feira na capital é uma ação judicial em que o deputado estadual Kennedy Nunes (PSD) denuncia o governador do Estado por improbidade administrativa ao baixar decreto dirigindo ao interesse militar os cargos de Secretário de Estado da Administração e de Assessor do Secretário. A ação é considerada de iniciativa popular e não parlamentar de Kennedy. Ela contesta a criação de uma indenização por regime especial de serviço ativo que o secretário Eduardo Tasca e seu assessor Thiago Vieira recebem. Pede que o governador ressarça o Estado os valores já pagos. É a primeira ação desta natureza que o governador passa a responder.

Araranguá
Ricardo Ghelere, diretor do Instituto Maria Schmidt, administrador de órgãos de saúde como a UPA de Criciúma, o Hospital Regional de Araranguá e o Hospital São Marcos de Nova Veneza era até pouco tempo um mero gestor do consórcio de saúde dos municípios da AMESC. Seu trabalho evoluiu tanto que hoje é reconhecido como um dos mais competentes da área. O seu nome vem ganhando força para ser candidato a prefeito em Araranguá. Ele tem domicilio eleitoral na cidade e está filiado ao PSL.

A estratégia progressista para Boeira

 personJoão Paulo Messer
access_time25/07/2019 - 23:59

PP espera por Boeira
Em Criciúma o Partido Progressista está criando uma estratégia de forçar o empresário araranguaense Jorge Boeira a se definir por uma candidatura a prefeito em 2020. Nesta semana filiaram ao partido o empresário Gilson Pinheiro, que admite pretensões de candidatura a prefeito. Ele que já foi Secretário de Obras do município, mas atualmente se afastou da cidade tem se apresentado como opção para todos que não querem o atual prefeito Clésio Salvaro. O ex-deputado federal Jorge Boeira tem sido procurado não só pelo seu partido para assumir uma candidatura. Ao seu estilo silencioso ele segue trabalhando. Tem bom potencial eleitoral na cidade como comprovam as suas eleições. No ano passado ele decidiu agastar-se temporariamente.

Alianças
Nesta semana o senador Esperidião Amin percorreu os municípios do extremo sul do Estado. Na agenda principal as questões partidárias. O partido tem no sul a sua maior força. Está flagrante que a intensão é não recuar, mesmo que para isso sejam necessárias algumas alianças como com o PSL do governador Carlos Moisés.

Todos
Não é apenas o PP que tem feito agenda partidária. Todos os partidos movimentam as suas bases neste período do ano. São duas as principais razões: proximidade das eleições e o recesso parlamentar. Os deputados voltam às suas bases. No MDB o fato novo é que o deputado Volnei Weber, conduzido pelo ex-deputado Manoel Mota é quem tem trabalhado as questões partidárias. Líderes tradicionais do MDB estão menos aparente.

Negociação de ocasião
As articulações feitas pelo prefeito de Marcajá, Arlindo Rocha, que está negociando com a Casan a recuperação do contrato de gestão da água, assim como o prefeito de Siderópolis, Helio Cesa Alemão, vem no víeis da oportunidade. Nada há de errado ou então se diria é do jogo. Os dois municípios estavam em grupo de seis cidades que ameaçavam romper com a empresa se não houvesse redução da tarifa e retorno vantajoso. O movimento foi puxado prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro que ameaçou criar uma grande SAMAE regional. A Casan passou a negociar individualmente com estas prefeituras. Siderópolis conseguiu retorno na casa de R$ 9 milhões e Maracajá não deve ficar distante. Os dois prefeitos foram hábeis negociando sob a sombra do conflito.

Pela serra
Os boatos desta semana sobre a continuidade das obras da Serra da Rocinha parecem ter apenas aquecido o debate sobre a rodovia BR-285. A retomada das atividades parlamentares, semana que vem, deve ser marcada pela mobilização em favor deste pleito que altera o futuro da economia sulcatarinense.

Disputa boa
A disputa por espaço no mundo universitário tem transformado a economia da região de Araranguá. Como a cidade possui um forte campus da Universidade Federal e da Unisul, além do Instituto Federal tem agora também uma incursão bem mais estratégica e bem aceita por parte da Unesc. A universidade sediada em Criciúma atuava na região do vale de maneira pouco estratégica. Este quadro mudou totalmente. Com isso ganham as cidades.

Visitante
O Secretário Executivo de Articulação Nacional de Santa Catarina, Diego Goulart, visitou o prefeito Arlindo Rocha, de Maracajá, quarta-feira. Fato curioso é que o prefeito estava reunido com seu colegiado e ao invés de parar a reunião inseriu o visitante nela. Goulart colocou-se à disposição e já recebeu solicitação para viabilização de mobiliário e equipamentos para nova escola do município, com 12 salas, que deve ficar pronta em outubro próximo.

No Arroio
No Balneário Arroio do Silva o Secretário de Articulação Nacional, Diego Goulart recebeu entre outros pedidos o de agilização para liberação de valores já encaminhados no Ministério das Cidades, ainda no governo passado, para construção de ciclovia no acesso à sede.

ACIVA
A diretora de Assuntos de Educação da Associação Empresarial do Vale do Araranguá, Vanilsa Oliveira, está empenhada em divulgar a sétima edição do Fórum ACIVA de Network. A primeira palestra acontece no dia 13 de agosto com Artur Igreja. No dia 1º de outubro acontece sessão de negócios para mulheres empresárias. No dia 15 palestra com Geraldo Rufino e no dia 16 um bate papo com a participação da reitora da Unesc, Luciane Ceretta e dos empresários Jorge Boeira e Hilário Destro.

Na Igreja
O bispo da diocese de Criciúma, Dom Jacinto Inácio Flach, coordena domingo às 18h30min na Paróquia Santuário Nossa Senhora Mãe dos Homens, em Araranguá, o acolhimento do seu novo pároco e reitor, padre Maxssuél da Rosa Mendonça e seus novos vigários paroquiais, os padres Alex Sandro Serafim e Oscar Paulo Pietsch.

As festas
Além da Festa do Colono de Turvo outro evento do mundo do agronegócio agita o sul de Santa Catarina é a Feira Agroponte de Criciúma. Estes eventos acontecem na segunda e terceira semana de agosto, respectivamente. Neles o setor agropecuário fecha grandes negócios.

Maracajá alinha com a Casan

 personJoão Paulo Messer
access_time24/07/2019 - 14:50

Aconteceu ontem (quarta-feira) a reunião que aproximou a renovação do convênio entre o município de Maracajá e a Casan. A empresa estadual deve permanecer na exploração do abastecimento de água no município. A reunião foi do prefeito Arlindo Rocha com a equipe chefiada pelo superintendente regional da Casan, engenheiro Gilberto Benedet Júnior. As cláusulas que a prefeitura busca incluir no novo contrato já haviam sido parcialmente debatidas com a presidente da Casan, Roberta dos Anjos e diretoria da empresa, semana passada, em Florianópolis. Na nova reunião estas propostas foram quantificadas. Maracajá quer o retorno para seu caixa de cinco por cento do faturamento da Casan no município, além de outros dois por cento deste faturamento em investimentos dos serviços na cidade e tarifa especial para órgãos públicos e igrejas.

Economia
Só nos últimos três anos os prédios públicos de Maracajá pagaram mais de R$ 135 mil. A única reivindicação feita pela administração que vai exigir estudos técnicos e legais da Casan é a da revitalização da Praça Frei Euzébio de Alfredo Chaves, cujo projeto foi apresentado em 3D. O investimento estimado é de R$ 300 mil e passa a ser analisado pela empresa.

Siderópolis
Ontem a presidente da Casan participou pessoalmente, em Siderópolis, da assinatura do convênio entre a empresa e a prefeitura para a gestão da água. O prefeito Helio Cesa Alemão conseguiu cerca de R$ 9 milhões de retorno com investimentos da empresa.

Vazamento
As negociações que a Casan vem fazendo trazem retorno bem melhor do que os anteriores. Estes casos são registrados em Siderópolis e Maracajá, cidades que antes apoiavam um movimento de enfrentamento com a empresa. Este grupo tinha ainda Criciúma, Forquilhinha, Nova Veneza e Içara. Maracajá e Siderópolis saíram.

Mais Maracajá
Em Maracajá dois projetos ganham destaque. O primeiro deles é o da aquisição de 250 câmeras para o videomonitoramento. O outro é o do asfaltamento da localidade de Espigão da Toca. O fato mais curioso em Maracajá é que a Câmara de Vereadores decidiu não incluir na pauta projeto de parceria da prefeitura com os moradores para fazer asfalto. É um tipo muito comum na região, mas os vereadores alegam que é inconstitucional e por isso nem farão análise. A prefeitura entra com a lajota do meio fio e a mão de obra e os moradores com o restante do material. O prefeito promete ir à sessão da semana que vem acompanhado de moradores para cobrar explicações.

Boataria
Autoridades do extremo sul do Estado empenhadas em manter mobilização pela construção da Serra da Rocinha correm atrás de boatos para diminuir o impacto negativo. Isso porque na última segunda-feira à noite o Secretário de Estado da Infraestrutura passou por Forquilhinha e disse que o Governo Federal não tem a BR-285 inscrita como prioridade nos próximos dois anos.

Pelo DNIT
Segundo o DNIT ele desconhece que os recursos já estão descentralizados. As mesmas autoridades devem solicitar um pronunciamento do agente estadual para clarear o que ele quis dizer quando falou pela União, já que a obra é federal.

Quer dizer
O que o secretário Carlos Hessler parece ter pretendido dizer é sobre manifestação antiga de que a prioridade em Santa Catarina seria a BR-480. Isso deverão houve, mas no caso do Sul a obra já foi iniciada e verbas destinadas. Se o governo federal não concluir o que começou terá sido enorme desrespeito, pois estaria tirando dinheiro de uma região para leva a outra.

No PP
Três nomes estariam na mira do senador Esperidião Amin à presidência do Partido Progressista. Pela ordem a presidência teria sido oferecida para Joares Ponticelli, Silvio Dreveck ou Altair Silva.

Frentão
Em Criciúma especula-se sobre uma reunião que teria ocorrido em Brasília entre o senador Esperidião Amin (PP) com o deputado Ricardo Guidi (PSD) e lideranças do PSD. A proposta seria um frentão que indicaria o progressista Jorge Boeira candidato para enfrentar Clésio Salvaro. A possibilidade soa estranho para quem conhece a realidade de Criciúma.

Igualzito
O que fica cada dia mais evidente é que o PSL do governador Carlos Moisés está lançando mão bem mais cedo do que se imagina das artimanhas da velha política para construir poder. Articulações em Joinville são com o MDB, em Criciúma podem ser com o PP e assim por diante, passando pela capital onde o governador estaria pretendendo uma aliança que unisse MDB e PP. Convenhamos missão quase impossível.

Laguna
O processo de estadualização do Terminal Pesqueiro de Laguna deve estar concluído em 30 dias. A Companhia Docas de São Paulo, que hoje administra o porto - tem interesse em repassar a gestão do terminal ao governo catarinense. A SCPar reafirmou interesse em assumir a gestão do terminal lagunense.

Histórico
O terminal portuário de Laguna era administrado desde 1975 pela empresa Portos do Brasil S/A (Portobras) extinta no início da década de 90. Depois disto, sua administração ficou vinculada a Codesp, por meio de um convênio celerado com o Ministério dos Transportes, ao qual a Codesp se subordinava.

Jessé não afeta plano de Minotto

 personJoão Paulo Messer
access_time24/07/2019 - 00:34

Se na segunda-feira o deputado Jessé Lopes (PSL) rejeitou de forma veemente a possibilidade do seu partido apoiar o seu colega Rodrigo Minotto (PDT) para prefeito em Criciúma em 2020, Minotto “deu de ombros” à reação de Jessé. Nesta terça-feira não só reafirmou que mantém o seu plano de candidatura como espera ter o apoio do governador Carlos Moisés (PSL). A resposta foi mais ou menos no tom de que a opinião de Jessé pouco importa. “Trata-se de um posicionamento pessoal do deputado Jessé”, disse.

Estrada larga
O deputado Rodrigo tem estreita relação com o governador Carlos Moisés. Pelo visto bem mais estreita do que o próprio deputado Jessé Lopes. Na mesma entrevista que falou sobre sua candidatura com um possível apoio do PSL, Minotto lembra que trouxe o Secretário de Estado da Infraestrutura para uma reunião com dirigentes das associações empresariais como resultado do que define como: “acesso direito com o governador”.

Visita estranha
A verdade é que a visita do Secretário de Estado da Infraestrutura, Carlos Hassler à Forquilhinha, nesta segunda-feira foi um ato estranho. Minotto é quem o trouxe, mas exclusivamente para conversar com dirigentes empresariais articulados pelo dirigente da FACISC, Felipe Pavei. Era para as autoridades políticas não saber mesmo. Quer dizer, os agentes que estão na administração do Estado referendados pela outorga da sociedade não reconhecem igual representatividade das autoridades municipais. Estranho tudo isso.

Esqueceram do aeroporto
Na reunião dos presidentes das Associações Empresariais de Criciúma, Forquilhinha, Orleans e Balneário Rincão não foi sequer falada a palavra “aeroporto de Jaguaruna”. E olha que a situação está caótica e a pasta responsável é a do secretário visitante.

Tem chance
Da conversa com o Secretário de Estado da Infraestrutura os participantes recolheram a esperança de que os assuntos tratados sejam atendidos. Falaram só de três obras: conclusão do anel de contorno viário de Criciúma (R$ cerca de R$ 7 milhões), pavimentação da rodovia Jacob Westrup (R$ 15 milhões) e revitalização da rodovia Jorge Lacerda (R$ 17 milhões). Para sair estas três obras elas precisam ser contempladas com um remanejamento de verba de R$ 170 milhões disponibilizados à infraestrutura. Há chances deste montante crescer um pouco.

Números do Estado
No primeiro semestre do ano o Estado de Santa Catarina teve incremento de R$ 600 milhões com arrecadação de ICMS. O Rio Grande do Sul cresceu cinco por cento e o Paraná sete por cento. O incremento catarinense é atribuído às readequações feitas pelo governo através da reforma administrativa e a mudança na política de incentivos fiscais. Esta informação foi repassada pelo governador direto ao deputado Rodrigo Minotto.

Sem chances
O governo de Santa Catarina estaria sem chances de pleitear grandes financiamentos em organismos internacionais. Na classificação de financiamento o Estado está com conceito “C”, sendo que para qualquer pleito é necessário estar pelo menos no “B”. Financiamentos antigos comprometem melhor qualificação.

“É o cacete”
O deputado estadual Jessé Lopes gravou um vídeo distribuído nas redes sociais em que responde a um assessor que pergunta: “E o recesso, deputado?”. A resposta é seca: “Recesso o cacete!!!”

Ensino superior
Nem todos têm olhar de satisfação à ida do prefeito Clésio Salvaro à reitoria da UDESC, nesta terça-feira. Foi pedir um campus ou extensão em Criciúma. Nas internas disse que é porque suspeita que o governador pode pretender levar cursos para Tubarão. Quem não gostou são as instituições de curso superior estabelecidos na cidade. Clésio garante que só foi pedir aqueles cursos que não há na cidade. O prefeito esteve acompanhado do deputado Jessé Lopes.

Jessé dá corte Tramontina

 personJoão Paulo Messer
access_time19/07/2019 - 22:22

Não durou 24 horas a especulação sobre a possível candidatura do deputado Rodrigo Minotto (PDT) a prefeito em Criciúma com o apoio do governador Carlos Moisés (PSL). O deputado Jessé Lopes nem esperou convite para dar entrevista a respeito e foi direto às redes sociais. Seco no corte, ao seu estilo e estilo Bolsonaro, acabou com a possibilidade em poucas horas. Ele não pode desconsiderar que o governador tem no deputado Minotto um dos aliados de primeira mão. Foi o primeiro deputado a invadir a madrugada tomando um vinho na Casa da Agronômica. Jessé falou pelo PSL que ele representa em Criciúma. Disso tudo o que recolho de relevante é que pela primeira vez Jessé fez uma defesa de que o candidato pode ser o deputado Daniel Freitas. Eu pensava que esta declaração não sairia assim tão cedo e espontâneo.

Não descarta
Nesta sexta-feira o Secretário de Estado da Educação, Natalino Uggioni esteve em Criciúma como padrinho de 180 alunos formandos do ensino médio e técnico da SATC. Foi perguntado sobre a especulação vendida pelo deputado Daneil Freitas de que ele pudesse ser candidato a prefeito. Se ficar com a simples resposta de Uggioni é possível dizer que, também para minha surpresa, ele não descartou.

Só espera
O prefeito Clésio Salvaro é candidato à reeleição e tem ouvido surgirem prováveis adversários. Ocorre que seus adversários andam em rotas muito distantes uns dos outros. Bom para ele. Salvaro deve estar pensando que quantos mais candidatos houver, melhor para ele. O raciocínio dele deve ser o de que o PT não tem como ficar sem candidato. Teoricamente o MDB perde muito se não tiver candidato. E se o partido se aliar ao PP com Jorge Boeira, por exemplo, Salvaro repetirá o mantra da mistura que não combina.

Costuras
Devemos olhar que Clésio Salvaro já tem como seus aliados integrantes de todos os partidos, menos o PT e o PDT que são da linha Lula. Estes a linha Bolsonaro se encarregará de enfrentar. Até do time do partido do governador tem líderes estratégicos no seu governo, como é o caso do pai do deputado estadual Jessé Lopes. Do MDB e do PP ele tem um bom quinhão. Quer dizer, enquanto a oposição e articula, o prefeito uso a força da máquina.

O risco Clésio
Ao meu ver existe apenas um risco ao atual prefeito na eleição. O surgimento de um nome novo e que gere uma onda. Afora isso, quem se habilitar pode tatuar-se com a derrota. É óbvio “demais” que o prefeito Clésio Salvaro deseja como adversário alguém que já esteja na política.

Reforma
O prefeito Arlindo Rocha comentou nos bastidores de reunião em Maracajá, nesta sexta-feira, que gostaria de um debate “frente a frente” com os três deputados federais do sul que votaram à da reforma da previdência. Ele está sugerindo que alguma rádio provoque o debate.

Dos cemitérios
Prometi na coluna anterior que falaria do curioso edital de licitação para concessão dos cemitérios de Criciúma (Rio Maina, São Luiz, Brasília e Sangão), cujas propostas serão abertas semana que vem. Pásmen, a oferta aos interessados tem possibilidade de abrir 15 mil novas sepulturas no cemitério do Sangão. Ora, nem em todos os outros cemitérios juntos tem tudo isso hoje. Os cemitérios do Rio Maina e do bairro São Luiz estão esgotados. Quem terá interesse. A licitação engloba os quatro cemitérios.

Falta terra
Outro item curioso no edital dos cemitérios é que na matricula do terreno do cemitério do bairro Sangão são 100 mil metros quadrados de área, mas na consulta prévia são 95.600 metros quadrados. Cadê os outros 4.400 mil metros quadrados? Não adianta perguntar para o pessoal do patrimônio da prefeitura que eles não têm a resposta.

A oferta
A oferta de túmulos, segundo o edital, tem 15 mil novos túmulos à disposição no cemitério do Sangão, outros 1 mil no Brasília e 25 no bairro São Luiz. O Rio Maina já lotou.

Você sabia?
No sul do Brasil só Criciúma, Orleans e Foz do Iguaçú tem cemitérios administrados por empresas no modelo do que há em Criciúma. No final da década de 1990, após a entrega de gestão dos cemitérios à Somaten as pessoas contavam o tempo em que a prefeitura pudesse retomar a gestão dos cemitérios.

Na dele
O personagem da semana que vem será o relator da Comissão da Investigação do CriciúmaPrev, vereador Ademir Honorato. Ele terá até o fim de semana prazo para entregar o relatório. Nos últimos dias ele até viajou. Enquanto falava sobre o assunto estava com “freio na língua”. Não quer falar demais como o seu colega e presidente da CI, Júlio Kaminski.

Coluna desta quarta-feira

 personJoão Paulo Messer
access_time17/07/2019 - 09:00

Lei dos incentivos
Nesta quarta-feira (17) a Assembleia Legislativa terá em pauta um dos mais importantes projetos dos últimos anos à economia catarinense. Trata-se do Projeto de Lei 174/2019, que regula os incentivos fiscais à diferentes setores da economia. Sem entrar nos pormenores da exiguidade do prazo e partindo às entrelinhas, deve-se anotar que basicamente cinco grandes setores saem beneficiados de imediato, mas que há muita coisa que ficou amarrada a médio prazo. Se fosse pelo texto original do governo haveria um “Deus nos acuda”. Fechariam várias empresas e inviabilizaria até a produção de salame. Ocorre que nem todos os salameiros saem satisfeitos. Em síntese, saem melhor aqueles setores que estão bem organizados e faturam valores maiores. Os “varejeiros”, para descrever a massa, é que vão pagar a conta.

Melhor atendidos
Os setores melhor atendidos devem ser os de: logística de portos, linha branca, frigoríficos de carnes, cerâmica e elétrico. Há outros que podem não ganhar agora, mas em breve terão revistas as suas realidades. Num primeiro momento o governador vai receber o que o Secretário de Fazenda, Paulo Eli, lhe prometeu: aumento de arrecadação. Assim como Paulo Eli, o desejo e o projeto dos cortes de incentivos fiscais e do governo passado.

Grande dúvida
Restam algumas dúvidas. Quem sabe a maior delas seja sobre o tipo de negociação feita até então, se apenas nos impostos daqui para frente ou se houve alguma coisa negociada “para trás”. Quer dizer, os acordos oferecem perdão (anistia) a grandes devedores?

Personagens
Alguns personagens são protagonistas dos últimos capítulos vividos no ambiente da Assembleia Legislativa, que atuou como mediadora da “reforma dos incentivos”. Pessoalizando podemos dizer que o pivô das conversas foi o deputado Milton Hobus (PSD), sempre o mais procurado pelos diversos setores. Já o deputado Marcos Vieira (PSDB) exercitou toda sua habilidade na condução de conflitos de interesses. Óbvio, o secretário Paulo Eli foi sim estratégico.

Leitura dos mais experientes
Existe, após longo tempo de negociações sobre as novas regras de incentivos no Estado, algumas certezas de retaguarda. Isto é, tem gente que já está lendo o resultado do jogo. A principal delas é que com esta “reforma dos incentivos” o governador ganha, mas não leva. O que o acordo pode trazer agora é o aumento de arrecadação, mas isso pode significar perdas e esvaziamento futuro. Os grandes, que ganham agora, ficam. Os tratados como pagadores da conta podem mudar de CEP, deixando vácuos da economia e arrecadação. Especialmente aqueles que tem endereços pulverizados no país, cuja mudança é bem mais simples do que a onerosa luta para se manter na casta dos beneficiados no Estado.

Cortina de fumaça
Já que se trata de bastidores, uma discussão no plenário da Assembleia Legislativa nesta terça-feira, pode ter criado cortina de fumaça para coisas mais importantes que se passavam nos bastidores. Me refiro a um quase bate boca da deputada Paulinha (PDT) sobre a tal taxa paga por quem visita o seu município de Bombinhas. Sobre isso ainda é necessário deixar a fumaça baixar, para entender melhor.

Era hora
Uso aqui a expressão “reforma dos incentivos” porque considero isso mesmo. Estava tão na hora quando as outras sobre as quais estamos tratando.

Aviação
Um dos itens mantidos com incentivos é o de querosene (ou gasolina|) de aviação. Aquela mesmo, que quando o então governador Luiz Henrique da Silveira subsidiou foi acusado de privilegiar companhias aéreas. A cegueira prejudica. Na nova redação estão ainda mais claras as condicionantes para as empresas aéreas abastecer-se deste benefício.

Coisa dos tempos
Diria que “nos bastidores dos bastidores” da Assembleia Legislativa há quem jura ter visto gente que dentro das corporações como o Gaeco são tidos como “P2” (agentes secretos), mas que para este mundo da política não existe agente secreto. Sempre tem alguém que conhece.

Algumas de política mais ao extremo Sul

 personJoão Paulo Messer
access_time15/07/2019 - 03:03

Tá fora
O prefeito Arlindo Rocha anunciou na sexta-feira da semana passada que está fora do PSDB. O que parece ser uma desfiliação em consequência do voto da sua deputada federal Geovana de Sá (PSDB) à favor da reforma da previdência pode não ser a única razão. Arlindo partido tucano anda deslocado há tempos. O voto da parlamentar pode ter sido a gota d´água.

Perfil
Arlindo Rocha está prefeito de Maracajá e com sua base política no PSDB, mas sua profissão sempre foi a de advogado trabalhista e na sua atuação questões previdenciárias sempre pesaram muito. Com atuação em favor de sindicato laboral, sua performance é muito respeita pela classe patronal por sua postura ética e coerente. Isso, entretanto, não tira dele o perfil de um político identificado com movimentos minoritários, que aparentemente são afetados com a reforma da previdência.

O futuro
As especulações são de que o prefeito Arlindo Rocha migre para o PDT, Partido Democrático Trabalhista. Pelo menos os ensaios iniciais foram neste sentido. Se isso ocorrer podemos ter em breve uma linha divergente bem maior no partido, pois esta sigla tanto quanto o PSDB tem desalinhamento com sua questão ideológica.

Tem mais
Assim como Arlindo Rocha, que está deixando o PSDB outro prefeito da região extremo sul do Estado que deve mudar é de Praia Grande, Henrique Maciel. Sua saída também tem a ver com a deputada Geovana de Sá. Isso porque ela liberou verbas parlamentares para cidades de prefeitos de outros partidos e não o dele. O futuro de Mciel deve ser o PSL, partido do governador Carlos Moisés da Silva, que anda garimpando líderes oferecendo em troca verbas para os seus municípios.

Divergência na Serra
Quando na semana passada escrevi sobre a “liberação da discórdia” não imaginei que seria tão pontual assim. Dito e feito. A semana passada começou com protesto de usuários da Serra da Rocinha defronte o canteiro de obras da SETEP, responsável pela obra de pavimentação do trecho mais crítico da BR-285. À primeira vista parecia que o problema tinha se resolvido com uma reunião em Timbé do Sul em que técnicos do DNIT anunciaram dois horários de liberação. O primeiro nas segundas entre 5h e 7h e o segundo nas sextas-feiras das 17h às 19h. Trânsito liberado apenas para 50 manifestantes que justificaram a urgência e necessidade. Ocorre que a medida não agradou nem mesmo à prefeitura que anunciou, ainda na sexta-feira, que se aquele acordo é insuficiente e se forem só 50 os autorizados, ninguém sobe e ninguém desce a serra. Resta saber qual é o capítulo de hoje.

Divergência
O protesto na segunda-feira da semana passada foi organizado por um grupo especialmente de agricultores, que sobe ou desce a serra para trabalhar nas suas terras. Ocorre que outros setores se entendem tão afetados quanto, no tocante à proibição de tráfego.

Faltou respeito
O que causa estranheza para quem apenas assiste a polêmica é que o governo de Timbé do Sul não foi sequer ouvido a respeito. Fica parecendo que há um ingrediente político neste processo. A vice-prefeita, segundo reclamação oficial da prefeitura, teria sido proibida de participar da reunião. Encontro, aliás, inicialmente previsto para a sede da prefeitura, mas que aconteceu em outro local: a Câmara de Vereadores.

Riscos
O grande risco é que as obras que andam em ritmo apenas razoável comecem a sofrer prejuízos em consequência destas discussões paralelas. Há quem tema que toda esta confusão pode atrapalhar o ritmo já existente da obra. O esforço de fechar a serra totalmente foi considerado inicialmente como o maior gesto de confiança da população para que o governo garantisse velocidade à obra.

Plantão geral
Os integrantes do Comitê de Defesa da Competitividade da Economia Catarinense devem provocar um verdadeiro acampamento na Assembleia Legislativa nesta semana para continuar esclarecendo os deputados sobre os riscos econômicos se for aprovado o projeto de lei 174/2019 do Governo do Estado. Esta matéria implica o corte de incentivos fiscais de 28 segmentos.

Setores atingidos
Existem muitas dúvidas sobre o que efetivamente será alterado depois da série de reuniões promovidas pela Comissão de Finanças na última sexta-feira com o secretário da Fazenda, Paulo Eli, e dirigentes das distribuidoras e atacadistas, de frigoríficos de suínos, aves, carne bovina, laticínios e queijeiros, da cerâmica vermelha, de indústrias de água mineral, do Sindicafé, do Sinditrigo, da erva-mate, da indústria de informática e das indústrias Linhas Círculo e Fiação São Bento.

Começa hoje
A Comissão de Finanças vota hoje o parecer do presidente Marcos Vieira (PSDB) pela aprovação do projeto do Governo. Na quarta-feira a matéria estará em plenário. É o futuro da economia catarinense em pauta.

À cena
Lentamente o ex-governador Raimundo Colombo está reaparecendo no cenário político. O primeiro ato de volta foi a filiação do ex-prefeito da cidade de Navegantes, Roberto Carlos, ao PSD. Hoje Colombo é o coordenador nacional da Fundação Espaço Democrático do partido

Na foto
O ex-prefeito de Blumenau Napoleão Bernardes também participou do ato realizado pelo PSD, na noite de sexta-feira da semana passada na cidade deo Vale do Itajaí. O ato ganhou grande repercussão pelos váriso recados passados nas entrelinhas, como este da volta de Colombo à cena política e do futuro embarque de Napoleão no PSD.

Investigação
Em Criciúma uma guerra política tem chamado atenção. O fato ainda mais curioso é que se tratam de um conflito do prefeito Clésio Salvaro com a sua própria bancada na Câmara de Vereadores. O vereador Júlio Kaminski não só insiste em fazer vários questionamentos como tem denunciado o prefeito e sugerido que já existem razões para a sua cassação. O ambiente em Criciúma é tenso e curioso.

Viajou
Na sexta-feira da semana passada um cidadão comum protocolou um pedido de informações sobre o fato do vereador Júlio Kaminski ter viajado para o exterior, faltado a duas sessões do legislativo e não ter estes dias descontados. Esta é a bomba do início da semana em Criciúma.
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FRASE DO DIA
“Não há nenhuma informação clara por parte do secretário Paulo Eli ou da Comissão de Finanças sobre os procedimentos que serão adotados. Está muito nebuloso. Não dá para votar assim”
Marcello Alessandro Petrelli, coordenador de um movimento de defesa da economia catarinense.
(( Foto ))

Novos riscos à economia

 personJoão Paulo Messer
access_time10/07/2019 - 23:23

A região do extremo sul do Estado, que já sofre com perspectivas negativas da economia avizinha agravamento linear no setor agropecuário. Isso em virtude da política de retirada de subsídios (incentivos) que o Governo do Estado vem propondo. A reação dos setores organizados pode evitar prejuízo parcial, mas não total. Se alguns produtos como o arroz tiverem alta na taxa de impostos restarão duas alternativas, ambas tornam o produto menos competitivo. Uma delas é a do repasse ao consumidor, a outra é diminuição dos produtos. Agrava isso o fato de muitos insumos do agronegócio que também perdem incentivos. Assim, o Sul que já vem sofrendo por certo abandono em virtude da infraestrutura, especialmente viária, sofreria novo golpe. A nova política de incentivos está em debate na Assembleia Legislativa.

Igual a BR-101
Quando nos referimos à infraestrutura do extremo sul do Estado falamos preferencialmente de duas obras em andamento, mas com impacto negativo violente. Trata-se da Serra da Rocinha, que para ficar pronta necessita de pelo menos dois anos e da Serra do Faxinal, onde a previsão de retorno não é mais otimista. Foi por falta de infraestrutura que toda a região sul sofreu muito antes da duplicação da BR-101. Só agora existem perspectivas de recuperação.

A lei dos incentivos
A Comissão de Finanças e Tributação da Assembleia Legislativa marcou para a próxima segunda-feira a votação do parecer sobre o projeto de lei 174/2019, que prevê o corte de incentivos fiscais. A mesma decisão anunciou abertura de prazo para que os segmentos possam apresentar suas versões. Os cortes nos incentivos, se não forem revistos, acarretarão prejuízos para diversos segmentos da economia, provocando desemprego em Santa Catarina.

Morro Grande
A prefeitura de Morro Grande tentou por mais de uma vez a desapropriação da área do recém-fechado frigorífico da JBS. O impacto desta medida levou a administração municipal praticamente à falência. A economia do município saiu de uma das cinco melhores da região extremo sul do Estado para uma das três últimas. Em resumo, o próximo prefeito está sentenciado a governador uma cidade inviável economicamente.

Sem saída
O orçamento dos anos seguintes em Morro Grande, como é de regra, foram feitos em cima de números do ano anterior e estes consideravam o funcionamento do frigorífico. Sem o retorno destes impostos o próximo orçamento começa ferindo o chamado limite prudencial da folha de pagamento. Quer dizer, o próximo prefeito terá que começar demitindo inclusive concursados. Previsão de conflito jurídico delicado.

Economia
Lembrando onde foi que Morro Grande caiu na crise, despencando de uma das melhores para uma das piores economias da região. Foi a aposta exclusivamente num só empreendimento. Quando o frigorífico local foi adquirido pela JBS houve a explosão econômica. Os números da cidade cresceram acima da sua realidade, quando a crise na empresa estourou aqueda foi proporcional.

Diminuindo
Enquanto no Balneário Rincão a administração municipal anuncia ampliação do espaço da festa, busca maior alternativa de shows e atrações para a Festa da Tainha, que inicia hoje, no Balneário Arroio do Silva houve encolhimento do evento. Observado de fora o encolhimento da festa do “Arroio” sugere falta de confiança da organização, leia-se a gestão municipal.

Tá na área
Chama atenção como o deputado estadual Wolnei Weber (PMDB), apesar de ser da região de São Ludgero, atua forte no extremo sul. Para quem acompanha a política é fácil entender. Ele está ocupando o espaço que era do ex-deputado estadual Manoel Mota. E não é por invasão, pelo contrário, porque Mota abre as portas para Weber.

Sem ser
Flagrante que o ex-deputado Manoel Mota continua com o papel parlamentar de maneira “terceirizada”. Quer dizer, ele não está na Assembleia Legislativa, nem por isso saiu do meio. Mota pagou caro por um desgaste acumulado ao longo dos anos e de passos errados dados dentro do seu partido.

Esperteza
Vários municípios estão sofrendo condenação e cobrança de ressarcimento de prejuízos provocados por um serviço oferecido no período dos governos passados. Naquela ocasião uma brecha na lei permitia os municípios ressarcirem valores da previdência. Empresas de advocacia ofereciam os serviços cobrando taxa de 20 por cento sobre o retorno auferido. Muitos municípios fizeram contabilizaram lucro na época e pagaram os advogados, mas hoje estão sendo cobrados.

Reconhecimento
O fato é que a tal brecha na lei não foi reconhecida em julgamentos que se sucederam e as prefeituras estão sendo obrigadas a pagar valores atrasados e corrigidos. Assim, prefeitos da gestão passada acreditavam ter feito um bom negócio. Por ele pagaram volumosas comissões. Os atuais prefeitos estão recebendo a conta.

Pé no PSL
O prefeito de Praia Grande (PSDB), depois de ter sido do MDB é o mais assediado pelo PSL no extremo sul do Estado. Henrique Maciel vem recebendo ligações frequentes, especialmente do presidente estadual do partido do governador. Lucas Esmeraldino já considera certa a conquista de Maciel.

Motivo
A migração de partido para os prefeitos tem normalmente uma razão: a busca de recursos. Qualquer verba salva a administração. Praia Grande não recebeu nenhuma emenda parlamentar da deputada Geovania de Sá, que é do seu partido. Pior ainda quando vê prefeitos de outros partidos recebendo estas verbas.