Divergências sobre o decreto
O combate ao COVID19 na região carbonífera tem nota que aprova prefeitos por média. Se não é padrão, de longe também não é ruim. Isso apesar da região estar classificada, por semanas repetidas, na zona de maior risco em Santa Catarina. Já no quesito sintonia os prefeitos da AMREC estão reprovados. Não só não conseguiram definir um decreto único como bateram cabeça por alguns momentos até que cada um saiu por si. Três cidades aparentam divergentes, mas internamente este cenário é bem pior. Teve prefeito deixando o grupo de whatsapp, para se ter ideia do tamanho do conflito. É óbvio que o momento de tensão, provocado pelo COVID19, contribui com isso também no aspecto emocional. Os gestores estão todos “assustados”, nem tanto pelo quadro em si, mas pela ameaça que algumas previsões sugerem.
Por isso é razoável entender que ocorram divergências quanto as medidas de comportamento da população. Por vezes fica parecendo que os prefeitos tomaram uma medida para não permitir que se diga que nada fizeram. O comum é a divisão mais simples de que os divide entre os que aparentam estarem mais preocupados com a saúde viral e os a saúde emocional/financeira. Diria que nem um, nem outro. Assim, como alunos de todas as camadas do ensino, os prefeitos não deverão receber nota sobre o momento atual, mas pela média.
Concluindo assim, sugere-se que os prefeitos não serão avaliados pelo tipo de decreto adotado, embora os três que optaram pela divergência possam pensar que tenham sido mais corajosos. Entre os cidadãos que não tiverem perdas de vidas humanas provavelmente serão sim melhor avaliados. Já entre os que sofrerem perdas humanas esta avaliação pode nem importar.
O que me parece restar para se avaliar após a pandemia é entender o que de fato os prefeitos entendem por região metropolitana.