O último adeus a Ideraldo Luiz Niclele, o Jurubeba
Colaborador mais antigo da Eldorado faleceu neste domingo, vítima de um câncer
Aconteceu na manhã desta segunda-feira (29), no cemitério de Urussanga, o sepultamento de Ideraldo Luiz Niclele, o Jurubeba, aos 56 anos de idade. Jurubeba trabalhou durante ano na Rádio Eldorado e foi homenageado por Karol Carvalho e Dante Bragatto Neto que se despediram do colega com um texto escrito por João Paulo Messer, lido na missa de sepultamento nesta manhã.
"Despedidas não são fáceis, em circunstância alguma.
Em particular a despedida de hoje nos cala fundo o peito.
Nos embarga a voz, nos silencia, nos deixa a sensação de impotência.
Afinal, perdemos um grande profissional. Um mestre.
Mais do que isso, sentimos hoje que perdemos um amigo, um irmão.
Cida, você perdeu um grande companheiro.
André, Erik, Elder e Ezequiel, vocês perderam um grande pai.
Mas queremos que nos permitam partilhar esta dor.
Se o Jurubeba lhes foi importante na família.
Era igualmente importante para nós.
Afinal, ele nos fez sentir todos os dias como se fossemos também uma família.
Perdemos um grande colega, um amigo, um parceiro, e por que não dizer: “um paizão”.
O rádio catarinense perdeu um dos seus grandes profissionais.
Dedicado, competente, exigente.
Ele buscava a perfeição todos os dias.
Só quem conviveu com ele sabe o quanto aquela intransigente exigência de perfeição foi importante para as rádios por onde ele passou.
O mesmo Jurubeba que cobrava, era o Jurubeba que confortava.
Na gravadora da rádio Eldorado, onde passou boa parte da sua vida, estava uma de suas alegrias: a paixão pelo rádio.
Dali saia tudo ajustado. Tudo certinho.
E não era apenas os operadores que aprendiam com ele.Quantos e quantos jornalistas saíram da faculdade, mas foram aprender com ele os segredos que só a experiência e a dedicação ensinam.
Todos passavam pelo rigor do controle de qualidade do Jurubeba.
Isso sem falar de quando aquela mesma gravadora transformava-se num confessionário.
Ali, o Jurubeba deixava por alguns instantes de ser o rígido profissional cobrador, para ser o paizão, o amigo.
Braço no ombro, consolo na fala.
O deputado Cleiton Salvaro, quando diretor da Rádio Eldorado, costumava dizer: “Vai lá no Jurubeba que, se ele disser que está bom “taca ficha”.
O jurubeba era o carimbo do selo de qualidade do trabalho.
E me permita padre Samiro lembrar aqui aquela conhecida passagem bíblica que está em João capítulo 11, versículos 25 e 26:
“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida.
Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.
E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá”.
E nós cremos nisso.
E por isso, se agora há espaço para a tristeza, ela logo nos dará lugar à esperança.
O Jurubeba leva com ele um pouco de todos nós,mas o nosso consolo é que o Jurubeba fica conosco para todo o sempre.
Missão cumprida Jurubeba, você é nosso herói.
Vais fazer muita falta, mas nós nunca deixaremos faltar nas nossas vidas tudo aquilo que você nos ensinou e deixou.
Descanse em paz."
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