Os encontros e desencontros dos líderes do G20 em Buenos Aires
Os países divergem em questões como comércio, clima e política de segurança, e não se sabe ainda se a cúpula vai conseguir sequer chegar a uma declaração conjunta. Conversas bilaterais também não avançam em Buenos Aires.
Antes de a cúpula do G20, grupo que reúne os 19 países industrializados e emergentes mais importantes do planeta mais a União Europeia, iniciar a sua primeira sessão de trabalho, nesta sexta-feira (30/11) em Buenos Aires, os chefes de Estado tiveram a oportunidade de bater um papo numa relaxada mesa de café.
Câmeras e microfones não foram permitidos durante a conversa informal. No entanto, um porta-voz do presidente russo, Vladimir Putin, disse que seu chefe iria aproveitar a oportunidade para trocar algumas palavras com o presidente Donald Trump, embora este tenha cancelado uma esperada reunião com o chefe do Kremlin, ainda antes de sua partida de Washington para Buenos Aires nesta quinta-feira. O motivo seria a agressão russa contra a Ucrânia no Mar de Azov ocorrida durante o último final de semana.
Pelo menos oficialmente, os presidentes falariam na reunião sobre a ameaça de Trump de sair do acordo de controle de armas, que proíbe que mísseis de médio alcance sejam equipados com ogivas nucleares. Trump acusa a Rússia de violar o acordo, o que Putin nega veementemente.