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Um texto que provoca uma reflexão sobre o Brasil e seu olhar sobre a produção no campo

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O desconhecimento dos governos federal, estaduais e municipais quanto às atividades na agricultura e pecuária, da alta produtividade e a de subsistência, beira ao ridículo da incompreensão. O governo federal aparece nas manchetes uma vez por ano para anunciar o aumento da tonelagem de grãos produzidos e o volume das exportações do agronegócio brasileiro.
Nos últimos anos, o governo federal participou efetivamente em duas ações desastrosas para o agronegócio nacional. Incentivou e financiou as players industriais e também de suas entranhas foi gerada a tramoia denominada “carne fraca”, com repercussão interna e internacional. Nos dois casos, ainda sem julgamento e penas, apesar dos criminosos já identificados.
São de responsabilidade dos governos a logística para o agronegócio na agricultura e pecuária: acessos, rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos, e mais, segurança civil e patrimonial, energia, comunicação, financiamento e regramento. Parece muito, e é mesmo. O acumulo das responsabilidades advém do monopólio regulador do Estado. O Estado não sabe produzir, pensa, raciocina e age prioritariamente para arrecadar.
Contribuem para o estresse nas atividades rurais as criminosas organizações invasoras, depredadoras, saqueadoras. Os crimes e os criminosos são sobejamente conhecidos e impunemente campeiam livres.
Desde sempre, no Brasil e ou em qualquer comunidade, quando a produção no campo vai bem, o bem maior é reinvestido nas aglomerações urbanas. Entretanto, é um enorme equivoco analítico quando são vangloriadas as quebras de recordes à cada safra ou criação na pecuária. Maior soma não obrigatoriamente representa maior rentabilidade.
Cabe então perguntar: porque essa gente continua plantando e criando cada vez mais se a renda líquida não acompanha na mesma proporção?
Simples e com lógica. Quem planta, cria animais, tira leite, trata bois, pintos e peixes, não tem chance para pensar “vou esperar para ver se o mercado melhora seus preços”. Não há a possibilidade em baixar as portas, dar férias coletivas e aguardar as coisas melhorarem. É trabalhar, ou, trabalhar.
Aliás, férias o que que é isso mesmo? Na agricultura e pecuária, o ano de trabalho tem 365 dias e 8.760 horas de trabalho, atenção e tensão. As horas fora do espaço para plantio e criação são para transportar a produção e consumir ou melhor, “gastar” nos centros urbanos.
Incompreensível é verificar que, exemplificando, o Estado de Santa Catarina tem no agronegócio e agricultura familiar a sua principal atividade econômica e mesmo assim, a Secretaria Estadual da Agricultura e da Pesca tenha para gestão um dos menores, insuficientes, recursos orçamentários. A secretaria e empresas coligadas fazem do limão uma limonada, do tomate uma salada, das sobrecoxas um assado, da linguiça uma almoço.
A desatenção orçamentária é coincidente nos municípios catarinenses. A importância que significa o agronegócio e agricultura familiar em mais de 80% dos municípios, não tem correspondente importância nas estruturas administrativas. Inúmeras são as razões para que as secretarias de agricultura nestes municípios devessem ter a maior importância dentre todas existentes, mesmo assim, algumas das estruturas são apenas gerencias adjacentes, tendo como principal atividade programar “horas de máquina” nas propriedades rurais e urbanas.
Historicamente submissos aos desígnios do “pai estado ordenador”, muitas das vontades empreendedoras no campo plantador agrícola e criador na pecuária, ficam proteladas pela desinformação ou principalmente, devido ao burocrático e ineficiente modo fiscalizatório governamental. A federação subjuga os estados e estes subjugam os municípios. Cada um com seu modo na operação técnica e arrecadadora.
Produzir alimentos é a mais honrada das atividades. Sem ela não há civilização, não há vida.
É assim que penso.

Reportagem: Jornalismo / Rádio Eldorado

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