Trump e o possível ataque ao Irã
WASHINGTON - A decisão do presidente Trump de suspender um ataque militar não é nova. O presidente Obama suspendeu um ataque com míssil contra um país do Oriente Médio, a Síria, em 2013 anulando seus assessores de segurança nacional, confundindo aliados e adversários, e provocando críticas de falcões militares em seu próprio partido, que advertiram que sua vacilação poderia corroer a credibilidade dos EUA em um mundo perigoso.
Os paralelos entre o cancelamento por Trump de um ataque com mísseis ao Irã nesta semana e a decisão de Obama de engavetar o ataque à Síria são tão tentadores que alguns republicanos não perderam tempo em destacá-los.
Não há nada de novo na política externa de Trump. Ataque e retrocesso são as linhas principais e na negociação externa o blefe é a sua marca. O método funcionou bem ao erguer seu impmaério imobiliário nos EUA, consolidando sua marca no mundo dos negócios. Resta saber se a marca Trump terá sucesso em um confronto ou negociação com o Irã,, nos mesmos moldes da relação com a Coreia do Norte, que levou a um encontro histórico em 12 de junho passado.